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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Aprendeu

Hoje, a dizer não com a cabeça.
E, claro, serviu de resposta para tudo o dia inteiro. Inclusivé para se ir deitar.
Temo o pior. Ui.

Diversos

  • Serviço Público
Queria deixar aqui a informação acerca do Hospital Egas Moniz onde o M. foi visto por um otorrino.
Ainda que eu seja um pouco avessa ao atendimento em urgência, porque os médicos não conhecem o bebé, o seu historial etc, era imperativo que ele fosse visto por um especialista e ainda bem que foi. Quando lá fui nem 5 minutos esperámos.
O serviço de urgência de Otorrino do Hospital Egas Moniz funciona todos os dias úteis das 08.00h às 20.00h.
O contacto telefónico é 21 043 22 35.
  • A saúde do M.
O M. está a recuperar lentamente. Já está a comer melhor, mas ainda o acho muito prostrado.
Entretanto já marquei consulta noutro pediatra, do qual tenho as melhores referências porque é o da minha sobrinha.
  • Queixa da médica
Queria também deixar claro que a razão pela qual não faço queixa da médica é uma razão cobarde e é pela cobardia dos utentes e doentes que os médicos vão saindo impunes das incompetências que exercem. Não farei queixa porque a médica é pediatra neonatologista do Hospital onde tive o M. e onde provavelmente terei um segundo bebé. É a única razão. Além disso e apesar de reconhecer que o seu procedimento foi negligente, ela foi acima de tudo incorrecta e malcriada o que, por si, não dará qualquer resultado numa queixa formal. É evidente que se tivesse sido algo ainda mais grave, não hesitaria.
Para mim é uma página virada.
Obrigada a todos.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Um ano

Foda-se!
Emociono-me :$


mini-mini, originally uploaded by supertatas.
(em cima da minha cama, no dia em que chegou a casa. maio^2007)

terça-feira, 27 de maio de 2008

E o mais inacreditável...

Continuando a saga que iniciei no post anterior, decido relatar que falei com a pediatra do M. hoje ao final do dia. A conversa que iniciei com ela por telefone, num tom (apesar de tudo) calmo, descambou.
Liguei-lhe para lhe dar conta do que se tinha passado, que tinha decidido ir a um especialista não obstante o que ela me tinha dito. Disse-lhe que diagnóstico é que lhe tinham dado. A partir daí foi um descalabro. Elevou o tom de voz, dizendo que agora eu já devia estar contente porque afinal de contas o que eu queria era que o M. tomasse antibiótico porque eu, como a generalidade dos pais não aguenta a febre dos filhos. Disse ainda que de gargantas de bebés percebia ela e que o M. não tinha amigdalite nenhuma, que tinha sido um disparate completo eu dar-lhe antibiótico.
Disse-me que nunca mais me queria ver a mim ou ao meu bebé no seu consultório, uma vez que a partir de hoje a relação de confiança que tínhamos teria acabado e que esperava que o M. nunca tivesse uma infecção grave porque com a quantidade de antibióticos que daí para a frente ele iria tomar, nunca iria ficar bom.
Expliquei-lhe, sempre num tom calmo, que a minha confiança não terminou, apenas optei por saber a opinião de um especialista. Disse-lhe ainda que lhe estava a ligar para lhe comunicar que ERA EU que não queria que ela visse mais o meu bebé e não o contrário. Era eu que via o meu filho a ficar cada vez mais prostrado e com febre e não ela. Continuou aos gritos até que eu educadamente disse "com licença, vou desligar".
Eu esperava que ela se sentisse posta em causa. Esperava que ela não quisesse continuar a ver o M. Mas jamais pensei que ela atingisse o baixo nível que atingiu. Ela sabe que errou e estava à espera do telefonema porque começou com 3 pedras na mão. O diagnóstico que fizeram ao M. é claro como água: ou tem pús na garganta e é uma infecção que precisa de ser debelada ou não tem pús e a inflamação passa. Mas não estava a passar e eu nem quero pensar nas consequências que isto poderia ter tido se eu tivesse deixado andar mais tempo.
Não querendo estender este post, assim que o M. ficou com febre, eu liguei à pediatra e sempre por telefone, ela foi dando indicações. Como, passado 72 horas ele não melhorou e continuou prostrado e com febre, telefonei-lhe e insisti para que o observasse. Fui eu que insisti, para saber se havia complicações da parte respiratória (porque ele já teve uma bronquiolite) ou da parte dos ouvidos e garganta (porque já teve uma otite e uma estomatite).
Sinto-me defraudada. E temo, temo porque esta médica em quem eu depositava a máxima confiança e que, verdade seja dita, até este episódio nunca me deu razões de queixa porque sempre foi atenta e disponível, demonstrou uma presunção, uma omnipotência e um fundamentalismo que são assustadores. Como me disse hoje o otorrino: será que ela trata os filhos dela assim?
Agora vou marcar consulta noutro pediatra e esperar que pelo menos seja mais humilde.

Mudar de médico?

Depois de 4 dias com febre a rondar os 39º, ontem levei o M. à pediatra. De acordo com ela, tem líquido nos ouvidos e a garganta inflamada.
Farta de o ver sofrer, a comer e a dormir mal, decidi levá-lo hoje ao otorrino. Diagnóstico: amigdalite eritemato-pultácea. Tratamento: antibiótico obrigatório. O míudo tem a garganta coberta de pús de tal maneira que até o hálito tem um cheiro esquisito. Esta é uma infecção bacteriana que pode ser causada por streptococus e que por isso mesmo pode ser muitíssimo grave ou ter consequências gravíssimas. O otorrino que o viu nem queria acreditar que ele tinha sido visto no dia anterior pela pediatra e que esta não lhe tinha receitado nada a não ser Brufen e benuron. Chegou ao ponto de me perguntar se ela tinha filhos e se trataria os filhos dela assim.
Ainda me estou a recompôr do choque porque não percebo como é que alguém licenciado em Medicina não é capaz de diagnosticar uma amigdalite sobretudo quando se trata de um bébé que está tão congestionado que até tem a cara inchada e a garganta a escorrer pús.
Eu acho que os antibióticos devem ser receitados em último recurso, mas convenhamos, ela ultrapassou uma barreira e se eu soubesse que as coisas eram assim tão graves já o tinha levado a um especialista.
Eu sempre acreditei na explicação dela quando me dizia: é viral logo não leva antibiótico, mas o estado em que ele está e que era visível ontem como é que ela não admitiu que se tratava de uma infecção grave?

domingo, 25 de maio de 2008

Doente...outra vez

Passou mais ou menos um mês desde que esteve doente com febre e agora está outra vez com febres que no seu ponto alto chegaram aos 39 º.
É viral, diz a pediatra, precisa de antibiótico, dizem os avós.
É uma velha luta esta dos avós não confiarem no pediatra que escolhemos. Já falei com vários pais e o tema é recorrente: esse médico é uma besta, não percebe nada, não vê que o bebé está a sofrer.
Todos têm razão. De facto os bebés sofrem quando estão com febre tão alta, mas nem sempre o antibiótico é a solução para todas as doenças. Se for viral, é como tomar um anti-colesterol para tratar a enxaqueca.
O que é uma grande chatice é eu ter o miúdo doente quase todos os meses, provavelmente porque lhe vai nascer mais um dente. Fico stressada, triste porque não gosto de o ver assim e não consigo despreocupar-me, por muito que saiba que não é nada grave.

Lembrei-me

Que é já daqui a 2 dias que faz um ano que comecei o trabalho de parto, mas no fundo é como se fosse hoje, porque no ano passado dia 26 também era um sabádo-para-domingo, e eu estava em casa a ver tv, como hoje, e pensava que as contracções eram cólicas, por isso passei a noite a correr para o apoio incondicional e sempre reconfortante do meu wc (muito embora nada acontecesse, claro!, e só por volta das 5 da manhã me ter apercebido que aquilo era regular - se calhar, humm...), como hoje; só que hoje tenho uma intoxicação alimentar : )
Ou melhor : (
Ou vice-versa. Não sei. Aahhah.
Ai.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

E agora

Vou dar-lhe o biberon, o último da última lata de Nan.
Amanhã começa a beber do pacote, está a ficar crescido este Minúsculo : )

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Felizmente

Este Minúsculo sempre comeu de tudo e com muita facilidade, talvez seja fruto de partilharmos sempre refeições iguais ou apenas alguma benesse genética, mas a realidade é que à medida que vai crescendo as suas exigências culinárias vão sendo também cada vez mais refinadas e não tolera que eu coma alguma coisa sem lhe dar, o resultado disto é, por exemplo, eu abdicar de comer caril para comer peixe cozido e ele ser, provavelmente, o único bebé que se delicia a comer rúcula com tomate cherie temperado com azeite, vinagre balsâmico e oregãos :D
A questão é que começou a recusar a papa do pequeno almoço para comer praticamente todos os meus especial k com leite meio gordo, e ao lanche recusar o iogurte para só querer pão com queijo flamengo e um copo de leite, que INSISTE EM COMER E BEBER SOZINHO!!! Apesar de ser muito engraçado de se ver, não tanto de se limpar, acho que talvez seja demasiado novo para estas andanças gastronómicas, não? Que dizem as mamãs mais experientes?
Entretanto enviei um mail a Dra Solange Burri e para a semana já temos a consulta de 1 ano no pediatra como tal também falarei com ele sobre isto. A ver.

sábado, 17 de maio de 2008

E com 1 ano e duas semanas


- Já começa a habituar-se ao esquema novo de refeições, introduzido há 3 dias:

sopa + prato + fruta. Não come necessariamente por esta ordem, o que dá petiscos tão bons como peixe cozido com papaia ou sopa com frango e pêra. Cozinha de fusão portanto.

- Está a fazer tratamento para o constante nariz entupido e tosse. 2,5 ml de Zyrtec e 1 comprimido de Singulair por dia. São remédios para alergia que no caso dele servem como anti-histamínico.

- Está cada vez melhor das birras. Já se entretem cada vez mais sozinho, ao pé de nós, palrando alegremente e a brincar com tudo o que lhe aparece à frente. Não sei se é dele ou da indústria dos brinquedos, mas, um puzzle de duas (2!!) peças ainda não é um conceito que ele consiga apreender muito bem. Encaixar um limão pequenino num limão grande (é um puzzle de frutas) dá muito trabalho. Gosta muito de brincar com uma bolinha pequena, que persegue sem parar.

- Há 3 dias deu o seu primeiro passo confiante e sem apoios. Depois deixou-se caír e riu-se muito.

- Já perdi a conta à quantidade de vezes que arrumo as molas da roupa no cesto ou os brinquedos na caixa. Ter a casa arrumada deixou de ser uma prioridade.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Eu

Com a idade do Minúsculo : )
Mais coisa menos coisa.


eu, originally uploaded by supertatas.
(foto tirada pelo meu pai^1978)

Receitas para Bebés II

A receita original falava em água mineral especial para bebés.

Couscous com Frango
Ingredientes

40g de peito de frango
30g de sêmola fina de trigo
1/2 cenoura - cerca de 35g
1/2 curgete - cerca de 80g
400 ml de água

Preparação

Lave, descasque e corte a cenoura em fatias muito finas.
Lave e corte a curgete em fatias muito finas, sem lhe tirar a casca.
Ferva a água numa caçarola. Junte os vegetais e coza cerca de 10 minutos.
Polvilhe com a sêmola e deixe cozinhar mais 8 minutos.
Cozinhe o frango embrulhado em papel vegetal no microondas, a 900W, durante cerca de 45 segundos, e desfie.
Junte o frango ao cuscuz de vegetais. Misture e sirva.



Apesar do transtorno

E de todo o cansaço inerente a esta rotina do biberon da meia noite - voltámos a ela há uns tempos, reduzindo o jantar, por uma questão de regular sonos/refeições/bom humor deste Minúsculo - confesso que já tinha saudades.
É um momento de cumplicidade tão sereno que quase me comove.
Deverei culpar o meu tratamento hormonal por isto ou será realmente mesmo assim? ; )

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Receitas para bebés I

Estive a fazer uma compilação de receitas para bebé que encontrei por vários sites. Nem sempre são específicas para bebés e algumas adequam-se a toda a famíla.


Açorda de peixe e legumes

(A partir dos 8 meses ou desde a introdução do peixe)

Ingredientes:

Cenoura ralada q.b.
Courgette q.b.
Alho francês q.b.
1 pão alentejano ou de mistura (aproximadamente)
1 lombinho de pescada fresco ou ultracongelado
Água q.b.
azeite q.b.
Preparação:
Refoga-se o alho francês no azeite até ficar transparente.
Junta-se os outros legumes deixa-se refogar mais um pouco, mantendo um fundinho de água.
Entretanto coze o peixe à parte num pouco de água temperada com alho e salsa.
Quando os legumes estiverem cozidos, juntar alguma água de cozer o peixe, previamente coada.
Deixa-se ferver e junta-se o pão aos pedaços.
Deixa-se cozer, em lume brando, até o pão estar bem molinho. Pretende-se textura bem molhadinha!
Juntar o peixe desfiado e sem peles ou espinhas. Juntar salsa picadinha e deixar levantar fervura.
Ter o cuidado de manter o lume brando para impedir que a açorda agarre no fundo do tacho.
Passar tudo na varinha ou esmagar com o garfo dependendo da idade do bebé.
Nota: esta receita fica bem com diferentes legumes, desde que já introduzidos na dieta do bebé, (ex. ervilhas)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Todas as noites

Entro no seu quarto com ele ao colo e vamos baixar o estore, beijo-o infinitamente, depois deito-o, ligo a música, tapo-o muito aconchegadinho com o edredon e ponho-lhe o chupêtão atado num fraldico, dou-lhe uma festa sob o pretexto de lhe ajeitar a franja pela milionésima vez no dia, ainda antes de eu chegar à porta já ele se destapou todo e dorme assim toda a noite : (

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Baco


Gravidez implica, como toda a gente sabe, abdicar de beber bebidas alcoólicas. E não tem sido uma coisa que me custe especialmente.


Contudo, ontem fomos passar o dia à Herdade do Esporão, onde aproveitámos para ver a herdade num passeio de jipe, fazer um curso de vinhos (conhecer os vinhos e seus aromas) e almoçar no fantástico restaurante da herdade.


Até consegui fazer os cursos, pois experimentar o vinho implica cheirar, provar e cuspir, e cheirar novamente. O pior foi quando passámos ao almoço: enquanto o meu marido se deliciava com uma qualidade diferente de vinho por cada prato (todos eles absolutamente deliciosos), eu bebia água do Luso...


Confesso que nunca tinha sentido tanto a falta de vinho numa refeição, especialmente quando chegámos à parte das bochechas de porco assadas com arroz de passas.


Obviamente que lá voltaremos, mas desta feita sem restrições :)

domingo, 11 de maio de 2008

As casas

Com crianças não ficam desarrumadas, têm apenas efeitos especiais ; )


os espalhadores de cartas, originally uploaded by supertatas.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Não durmo uma noite seguida há duas semanas

19.30 - Sopa de legumes com massinhas + fruta + bolacha
22.30 - Adormece (finalmente)
23.30 - Acorda a chorar com fome. 250 ml de leite.
05.30 - Acorda, não a chorar, mas a BERRAR com fome. 200 ml de leite.
08.00 - Acordamo-lo para lhe dar mais 200 ml de leite.

O M. anda assim. Não o conseguimos deitar antes das dez e meia porque só quer brincar e andar de um lado para o outro. Isto transtorna o nosso esquema diário, porque as tarefas se prolongam até muito tarde e só nos conseguimos sentar e relaxar um pouco pelas onze, onze e meia. À meia noite ele acorda para beber o leite.
Dantes, pelas 21.30 o mais tardar, deitava-o na cama e ele ficava logo a dormir. Agora, se fizer isso, são duas horas de choro certo. No entanto, nos próximos dias vai ter de ser assim. Há que estabelecer um horário para ir para cama, caso contrário ele vai esticar a corda e qualquer dia dou por mim a brincar com ele até à uma da manhã. Não pode ser.

Estou cansada.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Gostava muito

Que se decidisse a andar de uma vez por todas, porque esta maneira de gatinhar estraga a roupa toda do lado esquerdo e quando está calor e usa calções fica todo esfolado :(

terça-feira, 6 de maio de 2008

Porque

O que está na moda é ser-se craftmom e muito prendada, ler a burda e encomendar revistas japonesas pela amazon, fazer slings, soft toys e babetes para os nossos petizes, saber bordar-lhes os nomes em ponto cruz nas roupas para que não se percam nos infantários, tricotar-lhes gorros no inverno e fazer as nossas próprias saias no verão, nós aqui no Babygrows não queremos ficar atrás de ninguém;
PEGUEM LÁ ISTO! AHHHH POIS É!!
Hoje começamos a tratar crises de hemorróidas a patos de pelúcia à hora da sesta, amanhã teremos o nosso próprio negócio caseiro sem passar recibos e depois conquistaremos o mundo! \o/


corte e costura, originally uploaded by supertatas.

11 meses, 1 semana e 1 dia

Muita rabugice, falta de apetite, rabinho assado, sono irrequieto, dedos na boca, só a pedir colo e mimos, costuma ser dentes mas... já tem 8, será possível que já sejam os pré-molares?? Não pode ser, pode? :O Tão pecanino ainda, coitadinho.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Random facts


- Desde ontem que o M. bebe leite meio-gordo do pacote. Não estranhou nada e bebeu tudo;


- Hoje fez cocó (muito) enquanto eu lhe dava banho. Agarrei numa esponja que afinal não era uma esponja (as maravilhas da maternidade);


- Depois de uma semana de férias connosco, meio adoentado e carregado de mimo, hoje foi um dia difícil no infantário. Há que voltar à rotina.


- Hoje comecei a fazer o horário de trabalho completo.

Aspectos práticos da criança que aí vem

Agora que estou já com 25 semanas de gravidez e que já sabemos o sexo da criança, começámos a preparar mais sério a sua vinda.

A questão da decoração do quarto é de longe o mais simples: já temos papel de parede escolhido, a cor da tinta e dos cortinados vem por arrasto, e já andámos a ver no IKEA cómodas e camas. A parte da bonecada é fácil e o Pai tem gosto em assumir essa parte :)

Contudo, o que me tem baralhado mesmo é a questão logística.

Este sábado de manhã tivemos uma lição de carrinhos de bebé numa loja da especialidade: montaram-se, conduziram-se e desmontaram-se uma série de modelos diferentes. Basicamente, Quinny, Maxi-Cosi, Maclaren e Bebé Confort. Viram-se "ovos", com e sem base isofix, pacotes económicos, escandalizámo-nos com os preços das coisas e o seu pouco tempo de vida útil (com excepção do carrinho - falo da vida útil, não do preço). Ainda não tomámos nenhuma decisão, mas pelo menos já sabemos mais ou menos o que o mercado tem para oferecer.

Mas o que me tem dado mais a pensar é a questão da roupa: para que idades devemos começar a comprar? O Pai e eu somos bastante altos e o rapaz está com percentil alto, pelo que é capaz de ser para o grandote. Ou seja, compro tamanhos 0 ou 1, ou o melhor será de 3 meses (que era o tamanho que eu vestia quando nasci, já que tinha 61cm)? E depois, o rapaz só veste babygrows e bodies? E quantos bodies e babygrows tem uma pessoa de ter? E quantas roupas "roupas"? E quantos pares de meias e calças? Já para não falar que há mais variedade de roupa de rapariga do que rapaz: parece que as marcas se esquecem que quem compra a roupa dos bebés são as mães e não as próprias crianças (rapazes).

O que vale é que, como o Camarão nasce em Agosto, se não tivermos roupa suficiente ou apropriada, veste-se qualquer coisa, enrola-se na manta e já está. Como dizia um amigo meu já dos tempos de colégio: o que é preciso é descontração e estupidez natural (e sentido maternal/paternal, digo eu) ;)

O meu irmão

Onze anos mais novo que eu - e não se deixem enganar pelos lindos olhos azuis e cabelo loiro de anjinho - era uma verdadeira peste!
Destruía as minhas coisas, as dele e as de quem apanhasse. Destruiu videos e aparelhagens. Fugia da cama de grades levantando o colchão e tirando as traves do estrado. Partiu a cabeça pela primeira vez com um ano e pouco e a última, que me lembre, aos 15 ou 16 (pelo meio perdi a conta). Eu própria parti a cabeça pela primeira vez, e única, aos quinze anos, por causa dele, claro. Ficava preso debaixo de móveis que lhe caíam em cima depois de os ter tentado trepar. Até aos três anos recusava-se a comer tudo o que não fosse hamburguer com massinhas e ainda assim a minha mãe demorava mais de uma hora em cada refeição. Sofria de falso croup e ainda esteve internado em santa maria algumas vezes por causa disso, outras em observação depois de quedas aparatosas de skate, patins e bicicletas, e uma vez também para uma lavagem ao estomago depois de ter apanhado uns comprimidos de alguém lá em casa. Tinha imensas otites e febrões altíssimos, para lá dos quarenta, e nunca parava, nunca esteve de cama. Uma vez até acordou o meu avô da sesta no sofá acertando-lhe com uma bola de bilhar no cucuruto da cabeça e a mim espetou-me um garfo numa coxa. Fez xixi na cama até tarde e na idade em que começou a comer alarvemente de tudo e mais alguma coisa, nunca dispensou (até hoje) as viagens nocturnas à cozinha para petiscar, mesmo até a dormir (teve uma altura em que era sonambulo e outra em que tinha imensos pesadelos!). Nunca estava penteado senão quando o meu pai lhe rapava o cabelo e as camisas nunca estiveram mais de três segundos dentro das calças. Era uma verdadeira canseira ficar com ele mais do que dez minutos. Nunca andou, sempre correu. Começou a falar tarde mas nunca mais se calou. A escola foi sempre um desastre até chegar à faculdade. A sua caligrafia é tenebrosa, mais eléctrica que a sua infância e ainda quase igual aos gatafunhos que fazia na primeira classe.
Tenho fotografias dele no frigorífico, inspiram-me, porque se ele hoje tem 19 anos e é calmo, e um porreiro, tudo é possível!, e o facto deste Minúsculo estar a começar a destruir bonecos e a empilhá-los para também ele fugir da cama de grades ainda/já não me stressa : )


no meu frigorífico, originally uploaded by supertatas.

São sempre assim, os rapazes?

A arrancar olhos a uns bonecos e recheio a outros?
Pensava que só o faziam aos brinquedos das irmãs mais velhas, para as chatearem : )


o destruidor, originally uploaded by supertatas.

domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe

Hoje logo pela manhã, o meu filho, por interposta pessoa (do Pai) deu-me os parabéns pelo dia da Mãe. Até este dia, era sempre eu quem felicitava a minha Mãe: hoje felicitei e fui felicitada.

Foi um dia muito bom, na melhor das companhias (do Camarão e do Pai), ainda com uma visita da minha Mãe e uma conversa com a minha Sogra.

E, curiosamente, pela primeira vez senti a minha barriga a bambolear ao ritmo dos murros/pontapés do Camarão.

:)

Dia da mãe - Parte II


O dia da mãe é todos os dias. A Tatas já disse tudo no seu post.
Eu só quero dizer que o cliché é verdadeiro: não há nada melhor do que ser mãe. Birras, choros, doenças, tudo isso deixa de ter significado com um sorriso deles e um abracinho.
Um beijinho à minha mãe, que além de ser uma excelente mãe, é uma super-avó.

Os últimos tempos

Foram bastante diferentes do que alguma vez imaginei para a minha vida; fui mãe sem o programar, e solteira, decidi despedir-me e mudar de vida para me dedicar a 100% aos primeiros meses de vida do meu filho, e só há pouquissímos dias é que fui dispensada das consultas no I.P.O.. Contei sempre com o apoio da minha família, e amigos, bom, alguns amigos, porque, infelizmente, foram se revelando menos dos que eu imaginava ter, mas é sempre assim, não é?, as pessoas que pensavámos que gostavam de nós têm uma vida para usufruir que afinal passa muito ao lado dos nossos problemas, porque é muito fácil toda a gente gostar de nós quando estamos bem dispostos, sempre disponíveis. E depois...
Mas, enfim, hoje é dia da Mãe, o meu primeiro dia da Mãe!, e por isso queria agradecer ao meu Minúsculo por nunca me ter deixado bater lá no fundo dos fundinhos - por ter estado sempre, sempre comigo e me ter sorrido todos os dias sem excepção, por ter tido sempre uma saúde de ferro, por nunca ter tido febre, nunca ter vomitado, nunca ter tido diarreia ou prisão de ventre, por nunca ter sofrido com os dentes, por nunca ter tido cólicas, por ter dormido praticamente todas noites inteiras desde que nasceu, por fazer boas sestas, por ter sempre comido tudo o que lhe pus à frente (até aquele boião verdadeiramente nojento de pescada com bechamel!), por nunca ter feito um cócó que saísse da fralda e nunca ter acordado de pijama molhado, por não se importar de andar horas no meu carro velho e desconfortável e correr o país comigo, por se acalmar de qualquer birra quando o pego ao colo, por entender e respeitar quando digo não!, por me ter acompanhado em quase todas as minhas idas ao médico, por estar ao meu lado todos os dias de manhã quando tomo os remédios, por ser meigo e já ter aprendido a dar-me beijinhos, por ser genuinamente feliz, por aceitar tudo o que tenho para dar, por ser esperto, desenvolto e bonito (eu acho, muito :$), por, finalmente!, ter dito: Mamã.
Um obrigada infinito ao meu Pequeníssimo, por existir, por me ajudar a relativizar os problemas, por me fazer ainda mais optimista do que sempre fui, por me resgatar e aos poucos me recuperar, por mostrar o quê e quem é que realmente importa, por dar um significado especial a este dia, mas principalmente, à minha vida toda : ' )


minúsculo lomo crazy #1, originally uploaded by supertatas.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Às vezes pergunto-me

Será a Sara demasiado dramática/fatalista ou serei eu demasiado paciente/optimista?
Porque a verdade é que, quando abre a goela, o Minúsculo grita muitíssimo mais alto que o M., hoje bem ouvi. hummm : )