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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sinto-me velha quando

Leio a seguinte notícia:
"Kurt Cobain morreu há 15 anos."

Tinha eu chegado de um acampamento na Holanda e os meus amigos com um ar deprimido e choroso dão-me a notícia. Fiquei meia atordoada e com pena de não os ter visto ao vivo pouco tempo antes. No entanto, os Nirvana não eram os meus preferidos. Os Pearl Jam sim, os Stone Temple Pilots, os Soundgarden e os Temple of the Dog. Ah! e os Smashing Pumpkins.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O plágio à Rosa Pomar

Desde que estive grávida e descobri o blog da Rosa Pomar (http://aervilhacorderosa.com/) que me tornei fã do seu trabalho de artesã. A Rosa faz bonecos, slings e outros objectos, com uma minúncia e qualidade que são raros. A Rosa, segundo sei, faz deste ofício o seu modo de vida. A Rosa investe nos melhores tecidos, enchimentos e acabamentos para que cada objecto criado por ela dure uma vida nas mãos de um bebé e acima de tudo seja seguro.
A Oilily, marca holandesa de grande projecção mundial, com pontos de venda em Portugal, especializada em roupa e objectos para crianças, pegou no boneco (ver imagem 1)criado pela Rosa e copiou-o de uma ponta a outra, com a diferença que não se deu ao trabalho de o tornar seguro e com os mesmos acabamentos do original.
Apesar de saber que este alerta já se encontra em vários blogs, creio que é importante chamar a atenção para este descarado plágio, contra o qual a Rosa já se encontra a tomar medidas.
No site da Rosa podem saber mais informações sobre como ajudar a defender os interesses desta artesã portuguesa, que tanto tem feito pelas mães e bebés desse mundo fora, espalhando as cores dos seus slings e bonecos. Boa sorte Rosa.















Imagem 1 - em cima etiqueta da Oilily, em baixo, postal criado pela Rosa com os seus bonecos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

: )

"La difícil conciliación entre la vida laboral y la vida personal comienza a abrirse camino, al menos en los círculos políticos."

quarta-feira, 25 de março de 2009

Uma entrevista polémica

Nos tempos em que cada vez mais os pais têm medo de dizer não aos filhos, em que os filhos crescem como pequenos ditadores, em que os pais acham que por não cederem às suas vontades vão deixar de ser amados, Aldo Naouri, pediatra líbio lança agora um livro sobre educação.
A entrevista que dá ao Público é bastante polémica, sobretudo porque o jornalista que a conduziu só lhe faltou chamar fascista ao entrevistado.
Trata-se de um discurso de "educar à moda antiga", politicamente incorrecto mas que faz muito sentido nos dias que correm. Concorde-se ou não, vale a pena ler.
Um excerto:
Por isso defende que é preferível educar as crianças de uma forma ditatorial a uma democrática?
Os pais são permissivos porque a ideia da democracia e dos direitos está muito espalhada. Ao criar as crianças de um modo ditatorial e autoritário, estas vão aprender a reprimir. A partir desse momento, compreendem que os outros também existem e, no futuro, serão democratas. Mas, se os criarmos em democracia, como se fossem iguais aos pais, vão crescer centrados sobre si mesmos, vão crescer como fascistas. O que é um fascista? É um indivíduo que pensa que tem todos os direitos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A propósito do pai que deixou o filho no banco de trás do carro

Depois de já ter lido sobre a notícia em vários blogs e jornais online, as única coisa que me ocorre dizer, além de lamentar a morte terrível deste bebé é que nenhum de nós pode julgar, nem para o bem nem para o mal.
No entanto, não posso deixar de dizer, face aos comentários que tenho lido, que o "stress" que hoje é desculpa para tudo não pode ser desculpa para uma situação destas. Do que li, as pessoas dizem coisas como "isto é o que dá vivermos numa correria" ou "isto é fruto do stress horrível em que vivemos". Não estou de acordo. Em stress vivem os israelitas e outros países em guerra que estão sempre à espera que lhes caia uma bomba em cima ou as pessoas que não têm dinheiro para alimentar os filhos. Ter reuniões, ter um trabalho muito absorvente, fazer horas extra não pode ser razão para que uma coisa desta gravidade aconteça. Uma coisa é estar absorto num assunto de trabalho e esquecer os óculos em cima da mesa do café, outra coisa é saír de casa com um bebé, para o deixar na creche e estar convicto que o deixou lá e só se aperceber que isso não aconteceu horas mais tarde.
Não me interpretem mal, a discussão aqui não é o que o pai fez, porque esse, coitado, quer seja condenado quer não seja, terá uma vida miserável. O que assusta é ouvir as vozes que se levantam nestas alturas, culpando os dias de correria, o stress do trabalho e outras minudências. Sim, porque qualquer um destes factores é uma minudência ao pé do que é a responsabilidade de ter um filho e sobretudo, estar atento a ele.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Da professora agredida

Devo ser a última pessoa a ver as imagens da professora agredida por uma aluna na sala de aula, quando não lhe devolveu o telemóvel "confiscado".
Fiquei bastante incomodada com o que vi (o filme pode ser visto no link que incluo abaixo) e sobretudo com o que tinha já ouvido na TSF sobre o assunto. Ao que parece, a professora não bateu na aluna porque esse procedimento ainda não está previsto no Estatuto do Aluno. Fez mal. Também não consta do Estatuto do Aluno que este é um selvagem sem educação, que humilha e agride o professor, e no entanto...
Perante o cenário que vi, custa-me a crer que haja pessoas que venham a público defender que os alunos não têm culpa, que a culpa é do meio, esse meio que tem as costas tão largas e que serve para defender o indefensável.
O aluno rouba: a culpa é do meio.
O aluno espanca: a culpa é do meio.
O aluno viola: a culpa é do meio.
Não é. E digo que não é, porque trabalhando numa faculdade e reportando este post à minha modesta experiência no assunto, acabo de estar com uma aluna, que ingressou neste Instituto pelo concurso Maiores de 23 (antigo sistema Ad-hoc, que permite que alguém com o 9º ingresse directamente no Ensino Superior através da prestação de provas).
Essa aluna, chamada Maria, de nacionalidade Angolana é casada e tem dois filhos. Lava escadas e faz umas horas como empregada doméstica. O marido, operário da construção, está desempregado. Os filhos, de 1 e 3 anos, vão com ela para o emprego porque ela já não tem dinheiro para pagar o infantário.
Ela está a tirar um curso superior, estuda, vai às aulas e aplica-se apesar de morar num sítio mal afamado.
E a culpa é do meio?

Voltando às imagens, se eu fosse aquela professora tenho a certeza que não aguentava tanto. Dava duas bofetadas na cara da aluna porque ela só age assim porque sabe que actualmente as crianças e adolescentes não podem ser contrariadas, porque ficam traumatizadas. Têm disciplinas de Formação Cívica mas depois nem português sabem falar. Se ela não soubesse isso, não teria agido como uma selvagem, nem ela, nem o idiota que está a filmar a cena.

Uma palavra também para o Sindicato dos Professores que se manifestam aos milhares no meio da rua, mas na hora de defender esta coitada, ninguém lhes ouve os gritos de ordem.

Assim não vamos lá. E se isto é a escola pública, tenho a certeza que o meu filho não vai para lá. Não duvido que cenas semelhantes se passem nos colégios privados, a diferença é que nesses para qualquer um dos lados, eu posso protestar e ser ouvida e sei que o meu filho está a ser disciplinado e ensinado. Sem ser traumatizado.

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/272662