Uma pessoa demorar-se um pouco mais no duche, por ser dia da esfoliação semanal, para ficar sem saldo no telemóvel; este Minúsculo ligou para praticamente toda a gente do speed-dial! Pxé!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
1 minuto
Ontem enquanto ele fazia as plasticinas disse-lhe que ia deixar a banheira a encher para lhe dar banho enquanto preparava a roupa para ele vestir a seguir.
Abri a torneira.
Fechei a porta da casa de banho.
Fui ao quarto dele buscar um body e uma fralda.
Não demorei nem um minuto.
Quando voltei, ele já não estava ao pé das plasticinas.
Chamei-o. Nada.
Chamei de novo. Nada.
Entrei na casa de banho e foi este o lindo espectáculo com que me deparei:
sozinho, conseguiu abrir a porta da casa de banho, trepar e atirar-se para dentro da banheira já cheia de água.
Felizmente não aconteceu nada e ele estava todo contente. Deixou de estar rapidamente com a descompostura que levou.
Depois, passou o resto da noite a dizer "muito mal , muito mal" a imitar-me porque eu lhe disse que se tinha portado mal.
A cena está filmada (estas duas fotos são stills do filme).
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Cansei-me
Das berrarias nocturnas, do acordar de madrugada, uma ou várias vezes, para tentar - em vão - acalmá-lo durante sei lá quanto tempo e inevitavelmente acabar por ter que o levar para a minha cama, de andar com olheiras até ao duodeno, de ter dores nas costas, no bracinho, aqui e ali, pelo que (e depois de ter apanhado um grande susto quando o vi quase a saltar as grades) resolvi mudá-lo para a cama de crescido já lá vão dias valentes.
O resultado disto é o mesmo; mais ou menos duas ou três horas depois de ter adormecido na sua cama acorda e vem a correr para a minha, com a diferença que agora tudo se processa no mais solene dos silêncios e numa única viagem tudo fica resolvido. Acaba então por dormir toda a noite, tranquilo, agarrado a mim como se eu fosse partir para um contrato de 50 anos num petroleiro nos mares do norte. Normalmente traz com ele um ou dois livros, ou mesmo meia dúzia, e fica que tempos a lê-los sob a luz azul do senhor ikea, enquanto eu finjo que durmo para ver se se cansa mais depressa.
Mas bom, hoje veio munido da viola, está para ali a tocar já vai para 40 minutos.
plim plim plim plim plim
Desisti de fingir que dormia, aliás, fugi!!!
S O C O R R O
: /
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Rinoplastia
Troca de mensagens hoje ao final da tarde com uma amiga minha:
Eu - O meu filho acaba de me dar uma cabeçada. Estou cheia de dores e a sangrar do nariz.
Ela - Precisas de algo?
Eu - De um filho menos bruto.
Eu (outra vez) - E de uma rinoplastia.
Não estão a ver as dores que tive. Até vi estrelas. Não me partiu o septo por um triz.
Além disso, arrancou 50% das bolas de natal que tinha na árvore e puxou as luzes todas de maneira que caíram todas para o chão.
É Natal, É natal, lah lah lah lah lah!
domingo, 16 de novembro de 2008
Entrou numa fase
De mexer/apalpar as maminhas de todas as senhoras com quem se cruza - de qualquer idade, desde que se apresentem proeminentes - com ar ligeiramente maroto.
E eu, que faço??
Para além de me corar até à raiz dos cabelos e pedir desculpa :$
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Praticamente
Desde o dia em que nasceu que me dedico a ensiná-lo a viver harmoniosamente em sociedade, dizendo-lhe certas coisas - Ohhh, não podes chorar assim meu pecaninu...- claro que, mais ou menos desde a mesma altura que se está nas tintas para o que lhe digo e sempre gostou de se fazer notar em alto e bom som.
Mais tarde a coisa começou a tomar proporções menos subliminares; desde que começou a fazer do chão tambor, a arrastar carros de um lado para o outro ou mesmo jogar ao berlinde com tupperwares começou a ouvir frequentes apelos à sanidade mental dos vizinhos de baixo e avisos sobre uma eventual explosão de mau feitio da parte deles - Cuidado!! Olha os vizinhos!! Vai brincar para o tapete!
Agora, com um ano e quatro meses quando me vê chegar com as narinas meio dilatadas levanta-se põe um dedo em frente da boca - shhhhhhhhhh - depois põe-se de cócoras e aponta para o chão, mostrando que tem consciência que eu lhe disse existe algo para além dos tacos de madeira, mas depois ri-se, e continua a fazer o que estava a fazer com um arzinho daqueles eu-quero-mazé-que-os-vizinhos-sa-#&#%"$!!!
Posto isto, ou compro umas pantufas para todos os objectos da casa ou em breve seremos expulsos do prédio.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
A meia elástica
Enfeza-me!!
E a imobilidade das muletas enfada-me.
Voltámos então à normalidade, um tanto ou quanto mancos mas já pouco inchados.
A parte mais gira disto tudo foi ver o Gandhi com este Minúsculo, que não só aguentou o filme quase todo comigo, e com o chupêtão, no sofá como estava tão entusiasmado que até bateu palmas nos discursos do senhor juntamente com as multidões indianas : ' )
terça-feira, 23 de setembro de 2008
O meu pequeno ovário e eu
Ontem visitámo-nos, para matar saudades, e eu fiquei tão feliz, animada e cheia de contente com o reencontro e as boas novas que, pensando que era leve como uma borboleta, poderia esvoaçar pelas avenidas novas de Lisboa impune, espalhando alegria por todos os seres vivos, mas não, claro que não!; entretida a enviar sms a contar as novidades aos ventos caí logo à saída do prédio do ginecologista, tudo por causa de um passeio que eu juraria que não existia. Poderia até ter dado um mindinho para atestar a minha crença। Ainda bem que não o fiz, obviamente.
Tive uma dor tão grande no pé que, e porque sou fraquinha e dada a estas velaturas, por instantes - muitos ou poucos, não sei - desmaiei. Quando dei por mim estava a acordar nos braços do Porfírio, um jovem transeunte simpático que me acudiu e assustado ligou para o 112. Era um verdadeiro cavaleiro andante; com uma armadura no maxilar de cima e outra no debaixo, outra ainda mais robusta em frente aos olhos - acho que tinha olhos, não posso garantir porque não via nada definido a mais de 50cms - e isto é tudo quanto me lembro, para além das suas insistentes perguntas para me manter acordada: Como se chama o Presidente da República? (Estive quase para lhe responder Ramalho Eanes, só para descontrair, que ele estava mais aflito que eu, ou pelo menos assim parecia.) Em que ano estamos? Consegue dizer Porfírio três vezes? Diga Porfírio três vezes, DIGA!!! (Ninguém diz Porfírio, quanto mais três vezes - pensei, ainda assim disse-o que sou bem mandada)
Num ápice já estava numa ambulância do INEM aos pulos pela Almirante de Reis a pedir que me atassem à maca para não me esborrachar no tecto e que por favor não perdessem os ovários; leia-se os exames - coitadinha, já nem sabia o que dizia, às vezes faço-me mesmo muita peninha, oh deuses! - aqueles que trago sempre comigo naquela pastinha verde que guardo como a minha própria vida há mais de um ano.
Estive horas em S. José numa maca manobrada pelo meu pai (que entretanto chegou avisado pelo Porfírio "O Salvador", devia agradecer-lhe - a ele e à Xana por me manter a pedicure em dia - não sei como, mas pronto, aqui fica um abraço sentido, pode ser que um dia ele descubra este blog) e muito mal manobrada, diga-se, que uma vez até me atirou contra uma parede e à saída não me conseguiu empurrar a cadeirinha de rodas por aquelas sete simpáticas colinas acima, o que não se percebe, pff, afinal eu ontem estava uma verdadeira borboleta, leve levezinha de tanto júbilo e regozijo. Enfim.
Bom, importa é rematar que afinal o pé não está partido, tenho apenas uma rotura de ligamentos, tenho que repousar, usar uma meia elástica, por gelo de hora a hora, tomar mais remédios, andar de muletas...
Oblá! Mas e agora? Ein? Como faço para cuidar deste Minúsculo confinada um par de muletas??
Enfio-me em casa dos meus pais. Com certeza.
E já estou aborrecida, claro, que a minha mãe não me deixa fazer nada : (
quinta-feira, 17 de julho de 2008
O fascínio pelos interruptores
Sempre muito esticadinho, em biquinhos dos pés, pela casa toda : )
terça-feira, 24 de junho de 2008
carrinhos por todo o lado : )
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Com o calor
Aprendeu a despir-se e a tirar a fralda, o que, enfim, é um tanto ou quanto desagradável :|
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Aprendeu
Hoje, a dizer não com a cabeça.
E, claro, serviu de resposta para tudo o dia inteiro. Inclusivé para se ir deitar.
Temo o pior. Ui.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Todas as noites
Entro no seu quarto com ele ao colo e vamos baixar o estore, beijo-o infinitamente, depois deito-o, ligo a música, tapo-o muito aconchegadinho com o edredon e ponho-lhe o chupêtão atado num fraldico, dou-lhe uma festa sob o pretexto de lhe ajeitar a franja pela milionésima vez no dia, ainda antes de eu chegar à porta já ele se destapou todo e dorme assim toda a noite : (
domingo, 11 de maio de 2008
As casas
Com crianças não ficam desarrumadas, têm apenas efeitos especiais ; )
os espalhadores de cartas, originally uploaded by supertatas.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Random facts
O meu irmão
Onze anos mais novo que eu - e não se deixem enganar pelos lindos olhos azuis e cabelo loiro de anjinho - era uma verdadeira peste!
Destruía as minhas coisas, as dele e as de quem apanhasse. Destruiu videos e aparelhagens. Fugia da cama de grades levantando o colchão e tirando as traves do estrado. Partiu a cabeça pela primeira vez com um ano e pouco e a última, que me lembre, aos 15 ou 16 (pelo meio perdi a conta). Eu própria parti a cabeça pela primeira vez, e única, aos quinze anos, por causa dele, claro. Ficava preso debaixo de móveis que lhe caíam em cima depois de os ter tentado trepar. Até aos três anos recusava-se a comer tudo o que não fosse hamburguer com massinhas e ainda assim a minha mãe demorava mais de uma hora em cada refeição. Sofria de falso croup e ainda esteve internado em santa maria algumas vezes por causa disso, outras em observação depois de quedas aparatosas de skate, patins e bicicletas, e uma vez também para uma lavagem ao estomago depois de ter apanhado uns comprimidos de alguém lá em casa. Tinha imensas otites e febrões altíssimos, para lá dos quarenta, e nunca parava, nunca esteve de cama. Uma vez até acordou o meu avô da sesta no sofá acertando-lhe com uma bola de bilhar no cucuruto da cabeça e a mim espetou-me um garfo numa coxa. Fez xixi na cama até tarde e na idade em que começou a comer alarvemente de tudo e mais alguma coisa, nunca dispensou (até hoje) as viagens nocturnas à cozinha para petiscar, mesmo até a dormir (teve uma altura em que era sonambulo e outra em que tinha imensos pesadelos!). Nunca estava penteado senão quando o meu pai lhe rapava o cabelo e as camisas nunca estiveram mais de três segundos dentro das calças. Era uma verdadeira canseira ficar com ele mais do que dez minutos. Nunca andou, sempre correu. Começou a falar tarde mas nunca mais se calou. A escola foi sempre um desastre até chegar à faculdade. A sua caligrafia é tenebrosa, mais eléctrica que a sua infância e ainda quase igual aos gatafunhos que fazia na primeira classe.
Tenho fotografias dele no frigorífico, inspiram-me, porque se ele hoje tem 19 anos e é calmo, e um porreiro, tudo é possível!, e o facto deste Minúsculo estar a começar a destruir bonecos e a empilhá-los para também ele fugir da cama de grades ainda/já não me stressa : )
São sempre assim, os rapazes?
A arrancar olhos a uns bonecos e recheio a outros?
Pensava que só o faziam aos brinquedos das irmãs mais velhas, para as chatearem : )