Tenho estado ausente do blog. Esta ausência deve-se a uma (já mais calma) fase de doença do M. que começou com umas análises ao sangue para avaliar o crescimento dele nas quais se detectaram valores alarmantes (segundo o pediatra dele), não relacionados com o crescimento mas sim com o sangue. Só se queria apurar se ele era baixinho e no instante a seguir está a ser seguido no hospital de dia (de Santa Maria) na especialidade de Hematologia Pediátrica. As 1ªs análises que fez, as tais para ver se era baixinho deram valores de plaquetas muito baixos, o que poderia indiciar doenças terríveis (leucemia, hemofilia, e outras que tais). No entanto, ele não tinha qualquer outro sintoma, pelo que, de há quase 2 meses a esta data tem sido picado 1 vez por semana para recolha de hemograma e controlo das plaquetas.
O que pode causar isto? Ainda não se sabe, mas ao que tudo indica, terá sido uma infecção viral (deu positivo o citomegalovirus) que atacou a medula, baixando as plaquetas a níveis que, apesar de não suscitarem preocupação em relação a hemorragias, são preocupantes porque são muito baixos. Agora só será picado novamente em Agosto, porque entretanto as plaquetas têm estado a subir o que é sinal que o organismo dele está a recuperar.
O que é curioso e animador é que em nenhum momento ele apresentou qualquer alteração: continua a comer bem, a dormir e a brincar e isto só se descobriu por mero acaso.
Também se descobriu que o M. tem um nível bastante baixo de depósitos de ferro, o que poderá explicar alguma irritabilidade, infecções recorrentes e outro tipo de sintomas e por isso mesmo está a tomar um suplemento de ferro.
Pensei bastante antes de colocar este post, porque não quero ser alarmista, sobretudo agora que já estou mais descansada depois de ouvir várias opiniões. No entanto, depois de várias pesquisas que fiz e particularmente em relação à carência de ferro, cheguei à conclusão que são vários médicos a sugerir que por volta dos 2 anos de idade as crianças devem fazer um hemograma, porque a carência de ferro pode trazer sequelas graves se não for tratada.
Tirando esta situação que nos arrasta em preocupação constante (como digo, já mais amainada) temos tido birras e mais birras, excesso de mimo, uma urgente necessidade de ter um irmão e sobretudo férias: férias daquelas em que não se pensa em nada, em que não há horários, apenas boa vida e gargalhadas. Ele já começa a acusar algum cansaço da rotina da escola e tem feito "fita" para ir para lá. Está quase. Em Agosto lá vamos nós e 8 milhões de portugueses.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Post longo e a falar de doenças
terça-feira, 30 de junho de 2009
Eu podia gravar uma birra deste Minúsculo
Mas entretanto encontrei uma birra igual no youtube e assim tive menos trabalho : )
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Os 2 anos chegaram
E desde há uma semana para cá tem sido uma fita para ir para a escola. Desde que saímos de casa que vai o tempo todo a chorar e a dizer:
- Não quero escola!!!! Não quero Ana (a educadora).
Chegamos lá e o berreiro continua:
- Ao colo da mamã!!!!
Fico desfeita porque o deixo a chorar. Hoje lá se conseguiu distraír à janela a ver o cão e quando cheguei à rua já não chorava. Passa o dia bem, mas sempre muito agarrado à chucha e ao boneco.
Da escola dizem-me que as birras estão a começar. Ele que não era nada assim, basta contrariá-lo para começar a gritaria e o bater o pé.
Espero que seja uma fase temporária.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Birras
Não sei se tem a ver com o crescimento dos dentes, do cabelo, das unhas, não sei. Sei que o M. anda com um feitio particularmente díficil esta fase. É birra para mudar fralda, birra para comer, birra para dormir. O facto de estar constipado e com tosse também não ajuda.
Tirando essa rabujice, anda bem e chegou à fase do "meu". Diz "méu" e bate no peito como um gorila. ahahhahahaha!
No outro dia tocaram à campaínha e ele disse um muito bem pronunciado "Quem é", mas foi essa vez só.
domingo, 28 de setembro de 2008
Hoje, um ano e quatro meses
(Igual a dezasseis meses, para me situar, que devo ser a única mãe que já não se entendia com a gravidez às semanas quanto mais com a idade do filho aos meses).
E quando o M. entrou pela nossa porta adentro, para um dos habituais convívios, envolveu-nos numa saudação tão efusiva que acordou este Minúsculo (estava no seu sono reparador de beleza há cerca de uns míseros 15/20 minutos).
Foi portanto uma tarde muito agradável, brindada pelo humor irascível do mesiversariante que por volta das 19.45 se aborreceu de tal soberba maneira que se foi deitar sozinho :/
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Às vezes pergunto-me
Será a Sara demasiado dramática/fatalista ou serei eu demasiado paciente/optimista?
Porque a verdade é que, quando abre a goela, o Minúsculo grita muitíssimo mais alto que o M., hoje bem ouvi. hummm : )
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Agora sim, um update
As coisas aqui por casa não andam muito fáceis. Tirei esta semana de férias e para dizer a verdade, preciso de mais uma. O M. está com vários dentes a nascer, a garganta inflamada, os ouvidos inflamados e o nariz entupido. Fruta da época, todos me dizem. Talvez, mas nele, toda esta condição se traduz numa enorme irritabilidade e rabugice.
Hoje foi a consulta de 1 ano na pediatra. ELA NÃO O CONSEGUIU PESAR NA BALANÇA DOS BEBÉS. E porquê? Porque como tem sido hábito nos últimos dias, o M. fez uma verdadeira cena de faca e alguidar. Gritou como se lhe estivessem a fazer muito mal, esperneou, tentou saltar da balança. Conclusão da médica :
- Nunca vi um bebé de um ano a fazer isto. Ele está com uma vitalidade e um voluntarismo que não são normais nesta idade.
Todos nós queremos que os nossos filhos estejam bem e se possível com vitalidade, mas este comentário dela não me deixou contente. Mais adiante na consulta o que ela explicou é que ele em vez de entrar na fase das birras aos 15/18 meses, está já nessa fase. Até aí já tínhamos percebido. Mas o que ele fez hoje de manhã antes de saírmos para lhe dar os medicamentos e mais tarde no consultório, não tem descrição.
A solução (da médica) : não basta dizer NÃO! Não adianta dar uma palmadinha na fralda porque isso ele esquece e faz a asneira outra vez. No momento em que ele se encontra, o que resulta (diz ela que demorará um ou dois meses) é, nestes momentos de birra terrível, a solução é levá-lo para o quarto ou metê-lo no parque, explicando-lhe que está de castigo pelo que fez. Poderá chorar 5 minutos, que lhe irão parecer uma eternidade, mas aos poucos isto irá funcionar.
Estou com esperança que esta seja uma fase mais complicada devido ao nascimento dos dentes e que assim que ele esteja mais descongestionado volte a ser o M., com as suas birras é certo, porque isso faz parte, mas sem fazer estas cenas para tudo: mudar a fralda, dar remédio, dar o jantar.
Lá o pesou ao meu colo, na balança dos grandes, está no percentil 25 de altura e de peso.
Comida - Vai começar a comer comida normal, sem ser passada (temo o pior) e já pode beber leite meio gordo.
Depois um alerta da médica: nada de danoninhos, nem 1ºs iogurtinhos. Só servem para engordar e gastar dinheiro. Continua a comer iogurtes naturais e só poderei introduzir aqueles com aroma e só no caso dele deixar de comer os naturais.
Segundo ela, esses iogurtes especiais para bebés são apenas marketing e fazem mal porque têm o dobro das calorias e são enriquecidos com isto e aquilo, sem necessidade.
Calçado - enquanto não andar mesmo, convém que ande descalço para ajudar a que se forme a curvatura do pé. Quando começar a andar, usar sapatos com reforço no calcanhar.
Explicou-me também que ele anda em biquinhos dos pés instintivamente, já que é assim que se forma a curvatura.
E é isto. Cada vez mais as minhas teorias de educação caem por terra e a psicologia não me serve para nada. Sinto que o M. anda a medir forças connosco e há uma frase da pediatra que não me sai da cabeça :
Se vocês não tiverem mão nele agora, se não lhe impuserem limites e regras, aos 15 meses já não o agarram.
E eu que pensava que era tão assertiva, tão firme nos meus Não! Pelos vistos não estou a ser e isso está a reflectir-se no comportamento dele. Chegou a altura de parar e pensar, de mudar o rumo às coisas para que ele próprio também se sinta mais feliz, porque como diz o Brazelton, as crianças precisam de limites, são eles que ajudam a construir a sua personalidade.
Conquistas:
- Já bate palminhas de felicidade - dantes só batia quando estava irritado .... oh well...
- Já percebe as palavras dá, toma, bola.
- Já dá high fives.
- Já diz adeus, mas como se fosse um rapper a controlar a multidão.
terça-feira, 22 de abril de 2008
O meu filho está um trolha
O M. está a passar por uma fase complicada e muito exigente da nossa parte. Bem sei que estava mal habituada, porque sempre foi um bebé muito calmo e agora a diferença é abismal.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
A propósito do que lia hoje
Ter birras é normal. Nunca as ter (...) indica mais frequentemente uma disfunção a nível da gestão de sentimentos*, e como este Minúsculo a nível emocional sempre foi muito precoce - já me dizia a família, o pediatra e a Morgy desde há meses - já entrámos, há algum tempo, na fase da Dona Birra* - aquelas que envergonham até os pais mais descontraídos nos shoppings, aquelas em que vemos que as crianças entram claramente em disrupção entre o corpo e a mente, ou seja, os músculos e articulações mexem-se aleatoriamente, descarregando energia de forma desorganizada e inconsequente, e descarregando também agressividade* - quando ouve um simples não!
Não é para trocar a fralda, não é para se vestir, não é para tomar banho, não é para comer ou porque tem fome, é porque simplesmente foi contrariado :/
Felizmente, por enquanto mas espero que para sempre, conto-as pelos dedos de uma mão e só têm ocorrido quando já está demasiado cansado para lidar com a situação (As crianças não conseguem lidar com muitos sentimentos ao mesmo tempo.*). A coisa resolve-se muito bem deitando-o aos primeiros sinais de sono e não o estimulando demasiado nessa fase, o que às vezes não é possível e dá azo a situações muito pouco dignas de serem vistas e muito cansativas para a minha pessoa.
Mas a verdade é que algumas birras já lhe custaram uns quantos galos e às vezes temo pela sua segurança; é que à semelhança do Rodrigão também se atira para trás com a cabeça desamparada para se deitar a espernear!
segunda-feira, 3 de março de 2008
Baralha e volta a dar
Cá estou eu de novo, para o que espero ser um post em que me dêem umas dicas. Como alguém me lançou uma praga, o M. agora está numa fase muito difícil. Ainda está a ser medicado para uma otite e estomatite (doença que por vezes confundo e digo mastite ... enfim... ) e já está a melhorar. O que me preocupa agora é que ele, se estiver sozinho em casa comigo ou com o pai, não consegue estar sozinho numa divisão. Quando vos digo não consegue é porque, se estamos na sala a brincar e eu vou à cozinha buscar um copo de água, ele desata aos gritos. Assim que eu chego à sala, cala-se :
O mesmo se passa para dormir. Ele que dantes era deixado na cama, à hora dele, com o ursinho, a chucha e um beijinho de boa noite ou boa tarde, agora chora se eu ou o pai não estamos ali ao alcance da sua vista até ele adormecer.
O ficar com ele até adormecer não é grave, ainda que seja um retrocesso nas rotinas que já tínhamos, o problema é a choradeira nas outras horas do dia, isto porque tenho medo que ele esteja a criar uma dependência exagerada, que sei que é normal nesta fase e eu não saiba lidar com ela, alimentando-a.
Já tentei de tudo, deixá-lo a chorar mais do que 5 minutos (ele não pára), pegar-lhe ao colo e andar com ele pela casa enquanto faço o que tenho a fazer (ele pára de chorar e eu agravo os meus problemas de coluna) ou (a solução que me parece menos desiquilibrada), enquanto estou na cozinha, sento-o na cadeira. Mas, para outras tarefas mais curtas não me faz sentido andar com ele atrás, e ele aí tem de chorar e perceber que não é porque a mãe saiu da sala que desapareceu para sempre.
Bem sei que isto vai passar (por favor) mas digam-me, já passaram ou estão a passar pelo mesmo?
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
A propósito
Dos últimos posts deste blog achei que podia falar um pouco da minha experiência, das minhas crendices e achamentos.
A Sara disse há tempos que eu tenho tendência para falar apenas das coisas boas do meu Minúsculo, mas a realidade é que não tenho coisas más para falar. Felizmente nunca ficou doente (para além de um nariz entupido) e o seu temperamento é de fácil trato (menos quando tem sono, quando está super-estimulado ou há algum tempo sozinho e quer atenção. o que me parece perfeitamente normal). Nunca sofreu de cólicas, nem de horas de sono trocadas e sempre tivemos, desde o primeiro dia, uma coexistência muito pacífica.
Não quero com isto dizer que não existam birras, que não existam noites más, que ele não tenha a sua personalidade e os seus ginetes, que não me teste, que não existam alturas em que eu me canso ou irrito, porque claro sim, claro que existem e nem ele é um santo nem eu sou um monge budista doutorado em paciência ilimitada. No entanto penso que tudo isso faz parte da evolução natural dos bebés e são fases com as quais temos que lidar o mais calmamente possível com a certeza de que irão passar, porque a meu ver quanto mais calmas estivermos mais calmos eles ficam (aqui há tempos eu passei por uma fase de enorme stress, por motivos alheios a todas as questões que envolvem a maternidade e afins, por motivos de saúde minha, e notei que ele também ficou muito mais agitado, era muito mais difícil lidarmos um com o outro).
O único ponto crítico deste Minúsculo é o sono, quer dizer é o adormecer, porque ele dorme muito bem, doze horas por noite, das 20:30 às 08:30 mais coisa menos coisa com um biberon por volta da 01.00 que lhe dou antes de eu ir dormir, faz duas ou três sestas por dia, desde cerca dos dois meses que dorme a noite inteira e desde os três que dorme no seu próprio quarto. A questão é que a janela entre o já-estou-demasiado-cansado-para-estar-acordado-e-já-dormia e o já-deixaste-passar-o-momento-e-agora-estou-mesmo-rabujento é tão pequena como uma paramécia, raramente conseguimos conciliar a nossa vidinha com esse momento tão efémero e muitíssimo facilmente ele entra no campo da birra e da luta contra o sono (a primeira grande birra de sono que fez tinha apenas dois dias, foi depois de um dia de muitas visitas ainda no hospital e já foi carregadinha de lágrimas!) - basta andar na rua, basta receber visitas, basta estar mais estimulado, basta estar entusiasmado com novas façanhas que acabou de descobrir que consegue fazer etc etc. Como tal acaba, grande maioria das vezes, por adormecer ao meu colo, sentadinhos no sofá, no quarto dele, na sala, aqui em casa ou noutra freguesia, agarrados à fraldica e à chucha enquanto lhe falamos baixinho sobre o que fizemos durante o tempo que estivémos acordados ou o que iremos fazer quando acordarmos.
Ora todos me dizem que isto é um péssimo hábito, todos me despejam mil e uma teorias, livros e técnicas sobre o que eu devia fazer para deixar de o adormecer ao colo (claro que eu nestes-quase-nove-meses já tive oportunidade de experimentar muitas!) e todos me rogam pragas de como vou sofrer horrores num futuro próximo, como estou a criar um pequeno enorme tirano mimado, mas a questão é que eu simplesmente prefiro tê-lo pacificamente adormecido nos meus braços em mais ou menos cinco minutos do que em horas de birra agonizante, porque infelizmente é o que acontece. É verdade. Já tentei. Muitas vezes. Muitas, muitas vezes. Não acredito que lhe faça assim tão bem a ele - nem aos seus pulmões que, a julgar pelos décibeis que debita desde o dia um, já vinham em óptimo estado - e tenho a certeza absoluta que não me faz bem a mim!!! Acredito, outra vez, que o bem estar da mãe, físico e mental, se reflete no bem estar do bebé.
Não sou apologista do choro controlado, dá-me cabo dos nervos, e noto que ele fica num crescente exaltamento que só piora e atrasa as coisas. Entramos os dois num esquema de pescadinha-de-rabo na boca que é pior a amêndoa que o cimento! Conheço-lhe, como qualquer mãe, muito bem os choros, choradinhos e choraminguices, sei quando é coisa para um minuto ou dois, sei quando é coisa para um crescendo em alegreto galopante; aí não me acanho e vou logo ter com ele. Acredito, muito!, que os afectos são importantes, os beijinhos, os abracinhos, os olhares cumplices, os contactos fisicos, as brincadeiras, a sesta que dormimos juntos etc, e não lhos poupo; acredito que o fazem sentir seguro, acredito que é por isso que consigo que ele se entretenha sozinho (sem me ver, porque se entretem bem sozinho desde que eu esteja na mesma sala que ele) durante longos períodos de tempo (uma horinha de manhã no máximo, e periodos de meias horas da parte da tarde) que me permitem tratar da casa, de mim e de toda a logística que ele implica ou então simplesmente não fazer nada, acumulando pilhas de roupa e quejandos por aqui e por ali, o que me sabe a melão com presunto e coca-cola 8)
Agora que se mexe muito bem pela casa toda é claro que faz birras passado algum tempo de estar no parque ou acordado na cama, e para mim faz todo o sentido que depois de provado o doce sabor da liberdade se sinta mal preso. Acho apenas salutar que se ponha em pé agarrado às grades num enorme pranto, acho sinal de inteligência, muito embora às vezes não me convenha nada ou não me apeteça.
Optei por modificar a minha decoração e retirar objectos potencialmente perigosos da casa toda do que me esforçar por habituá-lo a estar preso, e por fazer tarefas que sei que não poderei interromper facilmente se ele me chamar - como tomar banho - quando ele está a dormir. Prefiro tê-lo ao meu lado na cozinha entretido com uma colher de pau e uma tampa de um tacho enquanto eu arrumo loiça ou faço sopa etc do que estar a fazer isto ouvindo-o gritar desesperamente da sala. Desde que gatinha e me persegue que as birras quase que acabaram - menos quando volta e meia se ofende por não o deixar comer os comandos da tv ou subir para a mesinha de café no meio da sala - por isso acho que ainda há esperança para as mães dos birrentos-pré-gatinhantes. Nada temam! ;)
Ainda o mês passado eu dizia que tinha sido o mês em que ele tinha evoluído mais, este mês digo que é este (provavelmente para o próximo também o direi) porque ganhou independência, ganhou muita segurança em si próprio, revelou muito mais da sua personalidade, faz muito mais companhia, interage muito mais, toca-me nas pernas quando estou atarefada ri-se e desata a fugir - parece que me desafia para jogar a apanhada, já percebe muito bem o não com a enorme diferença que agora já o respeita :D \o/ Já bebe àgua sozinho, quando quer vai buscar um dos copos/biberons que tenho espalhados pela casa, já me pede colo, até já se dirige para a cozinha quando tem fome. Acho que o facto de estar com ele em casa desenvolve mais rapidamente este tipo de entendimento.
Quanto a rotinas, bom, aqui me confesso, não sou muito dada a rotinas, nunca fui, e sou desorganizadíssima por natureza. Mas sou muito dada a paz. Acredito que não é preciso uma rotina de fazer tudo sempre igual e à mesma hora no mesmo sítio para haver paz. Acredito que a paz vem de uma boa relação com o mundo e as pessoas com quem se interage e se está, acredito que isso será o suficiente para se estar sempre bem, em qualquer lugar e em qualquer circunstância.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Caros leitores
Depois da participação massiva (!) no post Rotinas e em jeito de balanço, julgo que mais importante do que uma discussão agressiva, que não é de todo o que se pretende com este blog, foi muito interessante a troca de ideias que aconteceu nos comentários que nos foram deixando.
Cada mulher tem uma forma muito própria de ser mãe e muitas vezes, eu incluída (e mais vezes do que desejaria) perguntamo-nos se estaremos a fazer bem. Mais vezes ainda e ao ler os inúmeros blogs, livros e artigos que por aí ressaltam, perguntamo-nos "mas será que o meu bebé é normal"?
Concorde-se ou não, do que li dos comentários, parece-me que somos todas mães de bebés saudáveis e acarinhados.
Por todas estas razões, deixo aqui uma ou duas dicas, para além daquelas que tenho deixado ao longo destes meses todos e que, quem quiser pode aproveitar:
* Para dormir:
- Depois do banho, dou a sopa e a fruta (entre as 19 e as 20 h). O M. gosta de brincar um bocadinho depois de jantar, mas quando está com sono, esfrega os olhos e começa a atirar-se para cima de nós. É esse o sinal. Pego nele, verifico a fralda, dou-lhe um beijinho, deito-o, digo-lhe uns miminhos, chucha, boneco e música. O mais importante? Vou-me imediatamente embora. Não há palmadinhas no rabo, não há colos, não há cantorias. Raramente adormece depois das 21h30 (o normal é ir para a cama às 20h30 e ficar logo a dormir até ao dia seguinte, sem quaisquer interrupções).
A excepção: se está doente ou mais inquieto, faço tudo o que não se deve fazer: colinho, cantorias até adormecer.
Desde quando : desde sempre. Desde que nasceu que o meu procedimento e o do pai é este.
Se assim não for, ele estranha e não dorme, o que é particularmente notório quando vamos jantar a casa de alguém e ele não tem os seus rituais.
* Para acalmar birras (daquelas que, esgotadas as hipóteses sono, fome e fralda suja, já não sabemos de onde vêm):
- Pego nele e deito-o na minha cama, deitando-me eu ao lado dele. Falo-lhe com calma, canto e digo-lhe coisas ao ouvido. Às vezes resulta, outras não.
* Para fazer cocó (ah pois, porque só quem tem um bebé com este problema é que dá valor a esta dica):
- Sopa : pouca batata e pouca cenoura. Muito feijão verde e espinafres.
- Fruta: papaia, manga e laranja com bolacha.
- Água: não lhe toca. Detesta. A obstipação poderia ter a ver com este facto, mas acho que é mesmo dele, porque mesmo quando bebia apenas leite, tinha o mesmo problema.
- Leite de Magnésia (marca Philips) : remédio natural, de sabor a mentol; dou-lhe uma colherzinha depois de comer.
- Bebegel: tem de ser quando noto que já está mesmo muito incomodado.
E pronto. Espero que continuem a ler o Babygrows e a gostar do que vão lendo.
*
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Muito aterafado
Todo o dia, TODO O SANTO DIA!; a abrir e fechar gavetas e a espalhar os seus conteúdos, a abrir e a fechar portas, a gatinhar de divisão em divisão às vezes atrás de mim às vezes - muitas! - a fazer asneiras e a mexer onde não deve, a empoleirar-se em tudo, a dar passinhos, a cair, a magoar-se, a rir-se, a palrar, a gritar de felicidade, a desafiar-me, a chorar, a gritar zangado e a amuar quando o contrario, a fazer ginetes, a não querer dormir, sempre todo sujo e ranhoso, despenteado e desarranjado, e agora a novidade: rasgado! (ou descosido, sei lá :D)
E eu?? Cheia de cabelos brancos, é o que é! Faço-me muita peninha :(
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Birras, birras e mais birras
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Hoje fomos
Já atrasados, à consulta dos 8 meses. Um martírio, porque agora faz fitas para se vestir e despir como se fosse o fim do mundo. Mas está tudo muito bem e super dentro da normalidade com este Minúsculo, o que me deixa muito feliz. Para mais tarde recordar fica o registo que pesa quase quase 9 kilos, mede quase quase 73 cms e às vezes já pode comer sopinha ao jantar e experimentar espinafres.
Fomos também passar as férias do carnaval ao Monte e as noites foram uma festa, o que me fez entrar nesta semana já muito cansada - era bestial que eu fosse o bebé durante uns tempos, e ele o adulto, eu só comia e dormia, dormia, dormia... tão bão :') - desde que começou a saga dos dentes ele tem vindo a acordar várias vezes de noite, aqui em casa, no sossego do seu quarto volta a adormecer com facilidade e eu nem lá vou, mas agora nas férias, a dormir no mesmo quarto que eu, e porque se senta e já se põe em pé na cama, via-me e começava a falar pelos cotovelos, a rir-se, a dar às pernas e a saltar, a atirar-me bonecos, enfim...
Apesar das olheiras, dores de costas e outras maleitas, estou muito orgulhosa e babosa com meu petiz, por tudo, por nada e porque se ri muito quando lhe digo Bi da mesma maneira que os mestres dizem Ni e quando lhe digo Plim da mesma maneira que eles dizem Bing :D
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Para não me esquecer

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Voltámos das férias com 7 meses
De mamãe e bêbê, e fomos hoje à consulta com o pediatra.
Está robusto este Minúsculo com 8,500kgs e 72cms :')
Já o posso tirar do ovo e passar para a outra cadeirinha no carro e já pode comer couve-flôr, bróculos e feijão branco. Peixe só lá para os 9 meses, diz, apesar de, aqui que ninguém nos ouve, ele já ter comido peixe, inclusivé ter provado bacalhau na consoada (obviamente!!! que raio de primeiro natal passaria ele se não provasse bacalhau?) - é que está numa fase complicada este petiz; está sempre a olhar para o que eu como e estica-se todo de boca aberta para o comer também. Pfff.
Já anda muito aflitinho com mais dentes; pela minha capacidade observatória conto 4 ao mesmo tempo!, e estão a dar mais trabalho que deram os outros. Para além da rabujice, noites agitadas e do rabinho assado agora juntaram-se sintomas como: pieguice extrema, vontade de estar sempre ao meu colo (e a chorar quando me afasto, numa espécie de sindrome de ansiedade da separação muito precoce), um vício tremendo da chucha e um estado febrilzito. Ontem dei-lhe o seu primeiro benuron e temo que hoje ainda tenha que tomar outro. Pobrezinho :(
Fora isso anda a desenvolver-se bem, muito amoroso, e lindo, e fôfô, e arisco, muito arisco!; no outro dia enquanto nos passeavamos pela Byblos vi-me forçada a comprar um homem aranha horrível, que ele agarrou com os seus bracinhos de fora do carrinho e rapidamente se apressou a encher de baba! e que agora tenho aqui pendurado debaixo da minha secretária como um troféu, afinal de contas foi a primeira coisa que ele quis realmente comprar na sua vida :D
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Dois meses
De, cada vez menos, Minúsculo - quase, quase cinco quilos e meio e quase, quase 60 cêntimetros, tantos, tantos sorrisinhos e tantas, tantas palrações.
A comer muito bem, já nos 150ml, a querer ficar acordado mais tempo (durante o dia ;) *uf) e calminho, com pouquíssimas birras e todas com muita razão.
Cada dia mai lindu que no dia anterior e ... pronto, muito feliz e eu muito babada :')
:D