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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Divisão das tarefas ou o comentário da Mafalda

Ultimamente os comentários que nos têm deixado geram novos posts o que é bom porque nunca falta assunto nem inspiração.
Na minha última entrada, sobre o cansaço que sentia, a Mafalda de 22 anos comentou:

Eu leio o vosso blog desde o início, e se há coisa que me faz confusão é ficar com a ideia de que os homens estão bastante ausentes, não só no vosso caso mas também nas histórias dos outros blogs para os quais têm links. Com isto não quero dizer que eles estejam emocionalmente ausentes (...) Por favor, digam-me que a divisão das tarefas é 50/50, e que vocês só falam pouco sobre o que eles fazem porque estão a contar o que se passa pela vossa perspectiva, que é portanto "parcial"... É que tenho 22 anos e nunca, mas nunca, me veria a ter uma criança se o pai não fizesse metade do trabalho(...)

O Nuno, meu marido, pai do M. sempre esteve muito presente desde que ele nasceu até agora, quer "emocionalmente" quer "fisicamente". No que me diz respeito, não falo mais dele aqui, porque o blog é a minha perspectiva da maternidade e não a dele e gosto de o preservar.
No entanto, não quero deixar de dizer que a visão da Mafalda é um bocadinho ingénua, ao pensar que as tarefas são divididas 50/50. Isso não é possível, a menos que o pai e a mãe tenham horários semelhantes e trabalhem em áreas/ carreiras parecidas e perto um do outro. Caso contrário, é impraticável. Eu tenho um emprego menos exigente do que o meu marido, o infantário é a 5 minutos do meu local de trabalho pelo que, quando saio, sou eu que vou buscar o bebé (já fui eu a levá-lo) e naturalmente, em casa, se o meu marido só chega por volta das sete e meia, oito horas, eu não posso estar à espera dele para dar de comer ao bebé e dar-lhe banho.

A divisão de tarefas acontece mas de outra forma: ele liberta-me mais ao fim de semana, ajuda-me com as tarefas da casa (pôr roupa a lavar, estender roupa, pôr a mesa e pôr louça na máquina) e de manhã é ele que trata do bebé enquanto eu me arranjo.

Outra coisa que não queria deixar de dizer à outra pessoa que comentou a seguir à Mafalda:

Se eu abdico, nesta fase da vida, que a minha carreira progrida a 100%, espero que o meu companheiro faça o mesmo...

Estou em total desacordo com esta mensagem, por uma simples razão: pensar desta forma só traz ressentimentos futuros entre os dois. Além do mais, se é necessário um abdicar de alguma coisa, convém que outro não abdique para garantir que a vida (financeira) se mantenha saudável.

23 comentários:

Pedro Couto e Santos disse...

É preciso ter-se 22 anos para achar que alguma coisa na vida de um casal é dividido a 50%.

Patricia disse...

havia tanto para dizer que nem sei o que dizer.

mas não quis deixar de o referir.

Anónimo disse...

idem,lá em casa divide-se 10-90,sendo que o 90 é meu,sendo que enfim...nem vale a pena alongar-me...

super vanda disse...

não podias ser mais clara :)

Pimpinelas disse...

Eu acho que numa vida de casal em geral é muito difícil não haver membros do casal que se dediquem mais a umas coisas do que a outras. E isso também se aplica aos cuidados com as crianças :)

Mas também já ouvi comentários de mães do seguinte teor: "não deixo o pai vestir as crianças porque senão ficam todas mal vestidas", ou "não o deixo preparar o jantar, porque senão ainda vai buscar hamburguers ao Macdonalds".

Anónimo disse...

Pois na minha casa, com uma criança de 14 meses, as tarefas domésticas também são divididas 10-90,sendo que o 90 é meu!!!!
Se me revolto, arrependo ou vingo?
Não! Mando as bocas do costume “não fazes puto em casa!” e jantar para graúdos é coisa que não existe lá em casa. Ele tem fome, pois então que cozinhe!
Somos afortunados, temos empregada que nos visita 2 vezes por semana e que dá conta das limpezas e da roupa. Acordar a miúda, dar-lhe banho, vesti-la, leva-la à creche, ir busca-la, brincar, dar beijos, fazer o jantar para ela, isso sou eu que faço sozinha! Ele não é um pai ausente, sei que me ama a mim e a filha, mas a nível profissional tem responsabilidades acrescidas e os horários não se coadunam com os horários de um bebé.
Apesar de ter carreira profissional, de estar num cargo ‘quase de topo’ (se desse mais tempo à ‘instituição’ não tenho dúvidas que em 3/5 estaria no topo da minha carreira), não abdico do tempo e da dedicação que devoto á nossa filha; mais tardar às 18h30m estou a abalar para a ir buscar.
Privilégios da dedicação maternal…quando ela acorda de noite assustada, e for o pai a consola-la demora mais tempo a acalmar, se for eu o ‘medo’ abranda automaticamente!

Penélope

Baggio disse...

Este blog é subversivo.

letra disse...

olá :-)
aqui a divisão das tarefas também é na ordem do 10-90.. não é uma realidade que me agrade. nesta fase eu estou em casa com o sebastião e, como alguém tb já disse,é impraticável esperar pelo f. para dar o banho e o jantar ao meu filhote. no entanto, se isto se compreende, já nem sempre é pacífico a possibilidade que o pai tem de dizer "venho já, vou fumar um cigarro", porque ele sente a liberdade para o fazer e a retaguarda assegurada. e eu não. uma mãe não sai a meio de um banho para fumar um cigarro, acaba o banho e (e arruma a tralha envolvida no banho e dá o jantar e dá um miminho e deita o filho e passa o biberon por água) e então depois fuma um cigarro (se fumar, que nem é o meu caso! :-)). depois "pega de novo" ao serviço e trata de acabar o jantar. este é um assunto sensivel para a minha geração (nascidos em 70), porque crescemos a defender divisão quase rigorosa de tarefas, mas não tivemos sucesso nesse almejo. eles, ou o meu "ele, continua a achar, no fundo, que o trabalho fora de casa é mais duro e que merece folga quando chega a casa. esquecendo que o trabalho em casa, sem empregada e com um filho pequeno, atinge uma carga horária que chocaria o sindicalista mais calmo. é deslumbrante estar em casa com um bebé a crescer mas todas as tarefas de organização doméstica são menos encantadoras e de bom grado as dividiriamos mais a meio.
efim, a vida não é perfeita :-)
ritaR

claudia disse...

Muito se podia dizer sobre este assunto e cada cabeça sua sentença.
Deixo só aqui o conselho á menina de 22 anos que formulou o comentário.

Nem tudo que reluz é ouro .

No entanto tenho um marido/pai atento e presente .Um pai que sabe e gosta de tratar do filho.

Mas quase 70% pra não dizer mais sou eu que cuido dele ,da casa ,da alimentação dos 3 e afins.

Bjs a todo/as que por aqui passam.
E bom fds.

Vera disse...

Depois do que li, confesso que me sinto uma pessoa de sorte..:)
Em casa sou eu o meu marido e os nossos dois filhos, o D. com 10 meses e o R. com 3 anos. De manha eu saio 1º para o trabalho e levo comigo o D. para a ama, o pai sai por volta das 9 horas e vai levar o R. ao infantario, a tarde fazemos o mesmo eu vou buscar o D. e o meu marido vai buscar o R.Depois de chegar a casa enquanto eu preparo os banhos o pai fica com eles na sala a brincar um pouco, quando vou dar-lhes banho o meu marido faz o jantar, o nosso e o dos pequenos. Depois dos banhos e durante o tempo que demora a fazer o jantar eu arrumo a casa. Jantamos todos juntos e depois enquanto eu arrumo a cozinha o meu marido fica com eles um pouco, qundo termino de arrumar a cozinha vamos deita-los.
Esta é a rotina que temos normalmente em casa.. conosco funciona e acabamos por ter algum tempo só para nós.

Bjs

Anónimo disse...

As mulheres passam uma vida inteira a tentar mudar um homem para, quando o conseguem, descobrirem que assim já não gostam dele.

Marlene

Su disse...

Muito interessante este post! Maduro, simples, real e sincero.
Como aliás já nos têm habituado neste blog, claro!
Vocês devem ser um grande dupla de amigas! E agora um trio!

a mãe dos miúdos disse...

concordo com o que disseste sobre o abdicar a 100% (alguém tem de garantir a estabilidade). há um tempo para tudo e as próprias prioridades redefinem-se. acredito que daqui a uns tempos (breves ppelo que me parece) eu vou sentir necessidade de dar um novo impulso à minha carreira e aí a gestão serrá feita de outr forma. de qualquer modo, o pai cá de casa é mais que presente. faz tudo o que a mãe faz e o que não faz é porque a mãe embica que tem de ser ela a fazer (e às vezes são as crias que assim o exigem ;) mas uma das mairoes ajudas (para além de cozinhar grande parte das nossas refeições) é saber reconhecer quando eu preciso de um tempo sozinha, pegar nos miúdos e ir passear com eles.

Anónimo disse...

incrivel não é um rapariga de 22 anos acreditar que a divisão de tarefas é possível, ou melhor, normal. incrível é, pelo contrário, mulheres na casa dos trintas, instruídas num mundo de liberdade e igualdade, ainda falarem da sorte que têm por o marido "ajudar" (?), ao fim-de-semana, claro! e acharem que o facto de a creche ser ao lado do emprego delas decorre de uma casualidade e não de uma deliberada decisão de fazer recair sobre a mãe o dever de ir buscar o filho.
se o pai estiver tão deslumbrado com o milagre da paternidade como, por regra, está a mãe, então, naturalmente, abdica de chegar todos os dias tarde a casa. não é isso que fazem as mães, mesmo sabendo que esta opção adia, por uns tempos, a progressão na carreira?
a indignação da mafalda é completamente justificável, ainda mais quando se lê, como aqui, que em muitas casas 90% do trabalho está a cargo das mulheres.
a minha será, por isso, uma excepção. 2 dias por semana é o pai que vai buscar o filho à creche e eu aproveito para ficar até mais tarde no trabalho (19h horas, no máximo 20h) e, nesses dias, dedicar-me a 100% à minha carreira. nos outros dois dias, acontece o contrário: o pai dá mais umas horas ao trabalho. O quinto dia fica a cargo dos avós.
Em casa, o trabalho é dividido, de forma natural, pelos 2. Nem sei dizer quais são as regras... E temos uma mulher-a-dias uma tarde por semana.
Será que sou abençoada com alguma sorte divina? Sinceramente, acho que não. Será que, para estar harmonia na divisão de tarefas, contribui o facto de eu ganhar mais do que o meu marido? Não sei, sinceramente...

Mariah disse...

Vem tão a propósito este post. Ainda hoje pensava neste assunto, no facto da minha vida ter mudado tanto com o nascimento do meu filho e de me aperceber que, ao contrário, o meu marido continua a ter tempo para as coisas dele. E apercebi-me que se quando ele nasceu as terefas até eram bem divididas, de repente, e nem sei bem porquê, eu encontro-me sobrecarregada, com quase tudo a meu cargo. E claro que isso não me agrada, detesto o conceito de super mulher, a boa mãe, a boa profissional e a boa dona de casa. Mas a verdade é que este conceito (o de super mulher) está muito enraizado e sem nos apercebermos estamos a tentar correspnder.
Um beijo grande

Abraçar disse...

Deveria haver uma maior divisão das tarefas, sim. Eu que estou em casa a tempo inteiro, de vez em quando também tenho chamar à atenção para que as coisas sejam mais justas. Porque acabam sempre por ser as mães a fazer tudo ou quase tudo. E isso não está certo. A ver se esta geração de putos que estamos a criar já serão educadinhos para fazer tudo em casa e não sobrecarregar um dias as futuras companheiras.

Sofia Quintela disse...

Tão certo o que disseste... tão oportuno, tão, tão certo!!!
Gostei muito de ler o que escreveste e partilho exactamente da mesma opinião que tu, aliás eu até nem me importava de abdicar da minha carreira se o maridão aguentasse o barco sozinha ( já me imagino de papo para o ar, a ler, a descansar, a apanhar sol, a ouvir música, a passear... a ai ai, gosto tanto de sonhar!!)

Anónimo disse...

ler estes comentarios e de levar as maoes a cabeca. tanta subserviencia. subscrevo o comentario anonimo. vivo na holanda onde a partilha das tarefas e realmente 50/50 porque o pai de outra forma o nao aceitaria e aqui ha muitas profissoes de topo, nao ha e exploracao e horas extraordinarias mal pagas.

a mentalidade machista em portugal ainda perdura e a culpa e das 'maes'! agora mulheres nos dias de hoje ainda aceitarem... ele faz carreira e eu mais tarde... ai jesus...

trabalhamos ambos part-time, quatro dias por semana para podermos ficar mais tempo com as criancas. as seis estamos em casa, tarefas divididas um cozinha o outro da banho (a vez) e as oito estao de historia contada (este passo nunca passamos) e a dormir. uma questao de organizacao.a sexta, o pai leva a mais nova as aulas de ballet (como outros pais e outras maes) e eu o mais velho a natacao ao sabado. compras duas vezes por semana, uma vez eu outra ele. a unica tarefa que me cabe a mim e so a roupa (uma maquina de secar faz maravilhas, passar a ferro so camisas e roupa de cama) e ele compensa com o lixo e administracao.

e nao ha empregas... os holadenses acham decadente. pudera a quase 15 euros a hora...

e agora venham la esses comentarios de maes ofendidas, mas essa dos 10-90 so tem quem quer!

Mariah disse...

Sónia, não fico nada ofendida, a questão é que neste nosso país à beira mar plantado, se trabalharmos em part time morremos à fome.

Sara disse...

Sónia
É preciso ter uma visão distorcida para fazer o comentário que fez. É evidente que todas as pessoas que deram aqui o seu comentário, se os maridos não fazem mais, é porque se calhar não podem, porque aqui não se trabalha a part time, não se trabalham 4 dias por semana e nem se sai às seis da tarde. Mérito da Holanda, vergonha do nosso país que não apoia em nada quem tem filhos. Agora, não me venham dizer que é machismo e que a culpa é das mães: aqui faz-se é o possível, porque de outra maneira não se comia ao final do mês.
Ainda bem que a Sónia está na Holanda e não tem de se confrontar com a triste vivencia do que é ser pai sem apoios em Portugal.

Mar disse...

Por aqui a divisão and aí nuns 60/40, ou 70/30 (depende do trabalho), sendo que sou eu que faço mais coisas. Agora. Isto porque temos uma visão de divisão igualitária de tarefas ao longo do tempo. Ele está a acabar o doutoramento. Tem muito pouco tempo, actualmente. Mas cumpre o mínimo: leva o miúdo à escola, vai buscá-lo quando eu não posso, faz o jantar (eu odeio cozinhar), adormece a pequena.

Há-de chegar a minha vez. Eu também quero fazer o doutoramento, e ir a congressos fora, como ele faz. Sei que tomará conta do barco. Acontece que a pequena mama e eu, de momento, sou mais mãe que profissional. Porque eu quero. Não será sempre assim.

E temos empregada umas horas por semana, as que podemos pagar (bem gostava que fossem mais). Não sei porque há-de ser decadente, se se tratar a pessoa com dignidade e lhe pagarmos um salário justo. O dinheiro que gasto com isso compra-me paz de espírito, descanso e tempo para os meus filhos, acho-o muito bem empregue.

O mundo real não é o que gostaríamos. Mas eu até acho que nesta divisão de coisas quem mais perde é ele, porque os miúdos só vão ser assim pequeninos uma vez. E ele sabe isso.

Teresa disse...

É a eterna questão da divisão de tarefas. E do cansaço que nos afecta quando tudo nos cai em cima. Em nós mulheres ou nos nossos companheiros. Sim porque embora eu ache que faço muito trabalho "de casa" também vejo que o M. chega a casa e tem que continuar a trabalhar. Depois de dar papa ao
Francisco, de lhe dar banho (às vezes) de nós jantarmos, ele vai para o comput e continua a trabalhar. E eu ando pela casa a limpar alguma coisa, a passar a ferro... essas secas todas. De vez em quando tenho uns xiliques e passo-me porque existe muito para fazer! (também é bom desabafar!!)
Mas o que acho é que cada casal tem que encontrar o equilibrio. E não se sentir frustrada(o). É importante falar, falar... E gosto tanto de ler este blog!
jacare.teresa@gmail.com

Anónimo disse...

Na minha opinião, o mais importante na divisão das tarefas não será propriamente a sua contabilização ao milímetro dos 10/90, 30/70, whatever... O importante é o casal estar em harmonia e sentir-se bem, mesmo que a divisão parece injusta a quem está de fora.
No meu caso particular, o meu marido levanta-se às 6h30 da manhã para estar no trabalho às 8h e só chega a casa pelas 7h - 7h30. Mata-se a trabalhar e tem um trabalho muito stressante (eng. civil). Ao sábado ainda vai trabalhar nas obras da casa que andamos a construir. Eu sou professora nas AEC e trabalho 2h por dia, das 15h30 às 17h30. O meu trabalho é fácil e nada stressante e numa manhã planeio duas semanas de aulas.
Obviamente e, justamente, sou eu que faço praticamente tudo em casa. Cozinho, lavo, estendo, passo, arrumo, limpo... Se estou quase o dia todo em casa, com tanto tempo livre, porque haveria de esperar para sobrecarregar o desgraçado com tarefas domésticas? Já bem basta o que ele trabalha durante o dia! Se chega a casa mais cedo e eu ainda estou a acabar o jantar, põe a mesa e também me ajuda a lavar a louça. E, agora que estou grávida, e aos sete meses a barriga já não me deixa fazer muita coisa, também me ajuda nas limpezas de fim-de-semana. Só não faz mais porque eu não deixo!
Sei que na maior parte dos casais trabalham os dois até às tantas e nestes casos surgem muitas vezes conflitos por causa da divisão das tarefas. Eu tenho a sorte de estar muito tempo em casa e essa questão nem se põe.
Também acho piada a quem diz que as tarefas são divididas 50/50, mas depois têm mulher a dias...
Eu não me importava, nem me importo, de fazer tudo em casa. Pois se sou eu que tenho o tempo livre para isso! E quando o meu Manuel nascer, se for eu quem tem tempo livre para cuidar dele, porque haverei de deixar para o pai fazer? Poderei deixar uma vez ou outra para desse modo favorecer a relação. Mas porquê guardar o banho ou a papa para o pai dar se eu puder adiantar isso antes e assim, quando ele chegar, ele poder ficar a brincar com o filho enquanto eu faço o jantar?
Algumas divisões de tarefas podem parecer injustas a quem está de fora ou nada sabe sobre a vida em casal, a quem gosta de se perder em teorias, mas não o são. E se as pessoas são felizes da maneira que vivem e tem a sua vida organizada porquê criticar?