Pelo que acho que por esta altura já posso afirmar, com toda a certeza, que este Minúsculo, e mal dos meus pecados, não, não sabe chorar; apenas berrar.
Mas berrar angustiosamente, assim como se morasse na Faixa de Gaza.
Sim, é verdade que sempre foi assim desde que nasceu, mas os décibeis têm vindo a crescer com ele, assim como os dentes.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Hoje já fez um ano e meio
Irrito-me quando
..depois de uma semana com um tempo fabuloso, frio, mas com sol, chegamos a vésperas de fim de semana prolongado, olho pela janela e parece que estou a viver as monções indianas.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A escolinha
Pediu que pais e filhos colaborassem na tarefa de fazer um enfeite de natal para depois decorar a sala de aula, com a exigência da utilização de produtos alimentares. No nosso melhor espírito Project Runway aceitámos o desafio e criámos este coitadinhu-pai-natal-patético.
O Minúsculo cedeu uma das suas fraldas de pano, recheou o boneco todo com bolinhas de espuma e, por fim, dedicou-se a comer pipocas enquanto olhava para mim a trabalhar.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Babetes de menina xs
Da esquerda para a direita:
- Não há piqueniques sem formigas
- O caravanismo é saudável (já com dona)
- Tenho um cardume no meu aquário
- Kitsch simpático
Birras
Não sei se tem a ver com o crescimento dos dentes, do cabelo, das unhas, não sei. Sei que o M. anda com um feitio particularmente díficil esta fase. É birra para mudar fralda, birra para comer, birra para dormir. O facto de estar constipado e com tosse também não ajuda.
Tirando essa rabujice, anda bem e chegou à fase do "meu". Diz "méu" e bate no peito como um gorila. ahahhahahaha!
No outro dia tocaram à campaínha e ele disse um muito bem pronunciado "Quem é", mas foi essa vez só.
domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Desde que
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Do lanche
Bolachas de manteiga quentinhas para molhar no leite.
Amassadas pelo Minúsculo, desenhadas por mim : )
150 grs de farinha sem fermento
100 grs de manteiga à temperatura ambiente
1 raspinha de limão
50 grs de açucar
10 minutos de forno
Do almoço
Dizem-me os doutores que a alimentação mediterrânea é a mais saudável.
Diz-me a minha mãe que não há nada como sermos nós a enrolar as nossas próprias almondegas, com temperos a gosto.
Diz-me o Jamie Oliver que a primeira coisa a entrar em contacto com o azeite a ferver são sempre as ervas aromáticas logo seguidas do alho, que devemos esmagar os tomates com as próprias mãos para aproveitarmos ao máximo os sucos e que devemos acrecentar um fiozinho de vinagre balsâmico ao molho.
Digo-me eu que faz toda a diferença usarmos massa fresca, termos uma hortinha na varanda e ralar o parmesão na hora.
Diz-me o Minúsculo que sim, que posso fazer outra vez : )
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Com o amigo Pablo
Uma paixão mútua.
Este cão (dos meus pais) deixa-o fazer tudo: andar às cavalitas dele, puxar-lhe o rabo, mexer-lhe nos "tintins"..enfim. E o M. parece nem importar-se com o hálito absolutamente sinistro que ele tem, fruto de problemas de estomâgo.
Update
Fomos na sexta-feira à consulta dos dois meses do Camarão (na verdade, dos dois meses quase três).
Está tudo bem com o rapaz. Já mede 64,5 cm e recuperou muito bem o peso, estando com 7,100 kg. De resto, tudo muito tranquilo e sem preocupações, especialmente para a mãe, agora que o Camarão já dorme, à noite, 8 horas seguidas. E claro, está cada vez mais querido e comunicativo :)
Na próxima consulta, no final do mês de Dezembro, já vamos receber "instruções" sobre as papas e as sopas.
Tratar
De um bebé, de um modo geral, já dá o seu trabalho. Tratar de um bebé sozinha dá ainda mais.
Tratar de um bebé doente-com-otite-e-dores-que-não-quer-comer-nem-dormir-irritadíssimo-
-que-se-contorce-de-tal-maneira-que-em-cada-muda-de-fraldas-rasgo-duas-até-lhe-conseguir-
-trocar-uma dá mais trabalho. Ora, tratar de um bebé doente-com-otite-e-dores-que-não-
-quer-comer-nem-dormir-irritadíssimo-que-se-contorce-de-tal-maneira-que-em-cada-muda-de-
-fraldas-rasgo-duas-até-lhe-conseguir-trocar-uma sozinha dá ainda mais trabalho.
Agora, tratar de um bebé doente-com-otite-e-dores-que-não-quer-comer-nem-dormir-
-irritadíssimo-que-se-contorce-de-tal-maneira-que-em-cada-muda-de-fraldas-rasgo-duas-até-
-lhe-conseguir-trocar-uma sozinha e também eu com uma otite/amigdalite é demais!DEMAIS!
ESGOTO-ME! O.o
Um dia que esteja mais de uma semana sem postar, corram em meu auxílio sff ahhaha
domingo, 16 de novembro de 2008
Entrou numa fase
De mexer/apalpar as maminhas de todas as senhoras com quem se cruza - de qualquer idade, desde que se apresentem proeminentes - com ar ligeiramente maroto.
E eu, que faço??
Para além de me corar até à raiz dos cabelos e pedir desculpa :$
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Deixem-nos crescer
Em conversa com a Tatas hoje de manhã, comentávamos o excesso de estímulos a que por vezes os bebés são sujeitos. Já não basta a televisão, a publicidade e tudo o que cada vez mais os mete dentro de casa, os próprios pais muitas vezes exageram no que querem que eles aprendam, saibam e consigam.
Neste mundo dos babyblogs, é supreendente ver a evolução da gravidez, do modo como o bebé é investido pelos pais, de como encaram o seu nascimento, da absoluta ditadura da amamentação (já se falou demasiado sobre isto por aqui e por outros lados) e das aquisições que os bebés vão fazendo.
Primeiro é porque demora a sentar-se, depois é porque não lhe nascem dentes ou não diz mamã ou não come nada de jeito, todas estas informações vão sendo dadas, em jeito de desabafo ou de um (nem sempre assumido) orgulho.
Para quem é mãe ou pai pela 1ª vez, é inevitável a comparação que fazemos porque o outro já tem 55 cm e o nosso só tem 50 ou porque da outra já não bolsa e o nosso enche fraldas com cheiro a azedo.
Na etapa seguinte, há uma preocupação que me invade: o que dantes era mais ou menos biológico (os dentes, o sentar-se etc) passa a ser iminentemente social e (pensam os pais) sobretudo da estimulação que fazem às crianças. E é aqui que a coisa se dá a exageros: jogos didácticos, competências pedagógicas, actividades que estimulem o sensorial e o motor, enfim, toda a uma panóplia de coisas que sim senhor, devem ser usadas, mas com calma e sobretudo, respeitando o tempo que a criança precisa.
O M. por exemplo, quando vem da escola, precisa de estar um pouco sozinho a descontraír, de preferência sem barulho, a fazer legos ou a fazer parvoíces, de preferência sem eu o estar a importunar a perguntar onde está o nariz, o pé e a boca. Ele é que define o seu tempo e o seu espaço e se solicitar a minha presença eu estou lá ao pé para o que for preciso.
Nestas idades os miudos aprendem de qualquer maneira, seja a meter alguidares uns dentro dos outros seja com jogos caríssimos da Imaginarium.
Fundamentalmente, o que eles precisam é de saber autonomizar-se, brincar sozinhos, agarrar em livrinhos coloridos e fazer-nos perguntas sobre isso ou então, se lhes apetecer, dar uns chutos numa bola ou fazer corridas no quarto.
Tudo isto para dizer que às vezes fico um bocado chocada com mães que escrevem nos seus blogs que o filho ainda não consegue fazer torres de cubos, ou construções de legos ou ainda não diz nada de jeito. Pior ainda quando desabafam com enorme frustração, como se o filho afinal não correspondesse às suas expectativas. É natural. Com uma mãe sempre em cima dele, ele não arranjará tempo nem espaço e muito menos vontade para o fazer.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Que agora
O mundo se torne num lugar bem melhor para os nossos bêbês crescerem à vontade.
Eles merecem, claro : ' )
sábado, 1 de novembro de 2008
Aquário Vasco da Gama
E depois de uma queda matinal em que rasgou o lábio o que fez com que de repente ficasse com a boca típica de um menino africano, de tarde fomos ao Aquário Vasco da Gama.
A água dos tanques pode ser mais esverdeada, os aquários um bocadinho riscados de tanto miúdo a querer falar com os peixes, o merchandising está reduzido a uma vitrine, mas ainda assim, este sítio tem muita mística. O Oceanário é mais espectacular pelo tamanho e cuidado, mas o Vasco da Gama tem uma aura muito vintage, que nos faz recordar a infância. É caseirinho, os seguranças são uma simpatia, tem pouca gente e paga-se 3 euros para entrar.
É bom para tardes chuvosas e para ver duas focas velhinhas e gordas a nadar numa grande piscina.
No final comprámos uma miniatura de uma orca. Surpreendentemente estavam muitos pais e filhos lá e bebés ainda mais pequeninos que o M.
Valeu a pena o passeio e fez esquecer um início de semana complicado. Felizmente que já está recuperado da estomatite e hoje até comeu arroz de polvo, um dos seus pratos preferidos.