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segunda-feira, 3 de março de 2008

Baralha e volta a dar

Cá estou eu de novo, para o que espero ser um post em que me dêem umas dicas. Como alguém me lançou uma praga, o M. agora está numa fase muito difícil. Ainda está a ser medicado para uma otite e estomatite (doença que por vezes confundo e digo mastite ... enfim... ) e já está a melhorar. O que me preocupa agora é que ele, se estiver sozinho em casa comigo ou com o pai, não consegue estar sozinho numa divisão. Quando vos digo não consegue é porque, se estamos na sala a brincar e eu vou à cozinha buscar um copo de água, ele desata aos gritos. Assim que eu chego à sala, cala-se :
O mesmo se passa para dormir. Ele que dantes era deixado na cama, à hora dele, com o ursinho, a chucha e um beijinho de boa noite ou boa tarde, agora chora se eu ou o pai não estamos ali ao alcance da sua vista até ele adormecer.
O ficar com ele até adormecer não é grave, ainda que seja um retrocesso nas rotinas que já tínhamos, o problema é a choradeira nas outras horas do dia, isto porque tenho medo que ele esteja a criar uma dependência exagerada, que sei que é normal nesta fase e eu não saiba lidar com ela, alimentando-a.
Já tentei de tudo, deixá-lo a chorar mais do que 5 minutos (ele não pára), pegar-lhe ao colo e andar com ele pela casa enquanto faço o que tenho a fazer (ele pára de chorar e eu agravo os meus problemas de coluna) ou (a solução que me parece menos desiquilibrada), enquanto estou na cozinha, sento-o na cadeira. Mas, para outras tarefas mais curtas não me faz sentido andar com ele atrás, e ele aí tem de chorar e perceber que não é porque a mãe saiu da sala que desapareceu para sempre.
Bem sei que isto vai passar (por favor) mas digam-me, já passaram ou estão a passar pelo mesmo?

13 comentários:

Supertatas disse...

passa sim, passa porque a este minúsculo já passou em 90% ; passará quando ele perceber que voces voltam, e passará quando ele proprio puder ir atrás de voces. até lá, um objecto de transição costuma ajudar bastante.

Mãe das Marias disse...

Ainda que de forma não tão acentuada, a tiz tb já vai reclamando/grita/chora qd a deixamos sozinha.Curiosamente começou assim numa fase em que estava doentinha e ainda não passou... parece-me tb que ela percebe q estamos os 3 juntos e quer aproveitar, até resiste ao sono!
Mas tal como a Tatas disse tb já ouvi dizer várias vezes que tb isto é uma "fase" e que passará.. até lá só nos resta ter paciência.
Tb levo a Tiz atrás de mim qd mudo de divisão, o problema é que ela não quer ficar sentada a olhar para mim, quer estar no meu colo a brincar!

beijocas e as melhoras rápidas

morgy disse...

Passa, mas pode levar o seu tempo. O gabriel é igual, mas pior se o fecho com a cancela (porque percebe que não pode vir atrás).
Mas a solução mais apontada para acabar com a gritaria é mesmo trazê-los a reboque até que a fase lhes passe.
"Option I
Minimize separations as much as possible and take your baby along if he seems to feel anxious. With this option, you're basically waiting for your baby to outgrow this stage."
(http://www.babycenter.com/0_separation-anxiety_145.bc#articlesection2)
Eu diria que deixá-lo em desespero é pior, porque pode aumentar a sensação de que os pais não voltam e o estão a abandonar.
Eu tento deixar o meu sozinho por muito pouco tempo (tipo ir a outra divisão buscar qualquer coisa e voltar logo).
Lá em casa já notei que está a passar um bocadinho, chora quando nos vê desaparecer, mas na creche já me pode ver a ir embora sem começar a chorar - passou uma fase que ou chorava desalmadamente quando me via a ir embora ou depois de me despedir eu saia de fininho enquanto ele estava distraído.
No caso do minusculo passa mais depressa porque ele está sempre com a mãe :) Não tem que passar diariamente pela "tragédia grega" de ser abandonado na creche hehe

Anónimo disse...

Uma coisa que pode ajudar um bocadinho é nunca virar as costas e sair, mas sempre dizer "até já" ou "vou só lavar as mãos", etc.

Aos poucos eles começam a perceber tudo o que se passa à sua volta e quando damos por isso já entendem que quando a mãe ou o pai dizem que vão só lavar a loiça é porque não demoram muito a voltar.

Quando começam a gatinhar é mais fácil: vêm atrás :)

Anónimo disse...

"ele aí tem de chorar e perceber que não é porque a mãe saiu da sala que desapareceu para sempre." - acho que já sabes a resposta.

ir falando ao longe ajuda e qd começar a gatinhar é possível q ande atrás mas a chorar :) o importante é ser-lhe dito muitas vezes q mm que quisesse tu n irias a parte alguma lol (e n sei se gostará da ideia aos 20 anos).

boa sorte, mas não é grave - apenas está a crescer e a aperfeiçoar a arte da manipulação; o que, diga-se, é apenas sinal de inteligência.

Abraçar disse...

O Pinguim sempre foi um pouco assim. Não gosta de estar sozinho. Então eu evitava ao máximo deixá-lo quando o notava mais ansioso. Normalmente sentava-me com ele no chão a brincar até que ele se entusiasmasse com a brincadeira e não se importasse quando eu me vinha embora.
Desde que gatinha que vem atrás de mim pela casa, e entretém-se muito mais tudo sozinho a explorar tudo e a mexer onde não deve :)
Acho que é capaz de ser passageiro sim. Eu também faço por não lhe virar as costas e dizer-lhe sempre que a mãe já vem, isso costuma ajudar.

Para dormir a coisa também anda complicada, porque está tão entusiasmado com as novas proezas que luta muito contra o sono. Ontem adormeceu ao pé de mim no sofá da sala, quando o normal era adormecer na cama dele. Não encaro isto como um retrocesso, mas sim como uma fase em que preciso de adaptar um pouco as coisas e assim ele garantir que ele fique muito mais tranquilo, seguro e adormeça num instante. Não me parece bom insistir numa coisa quando noto que isso o deixa nervoso. Ele tem bastante tempo para aprender e para querer adormecer sozinho.

Alexamaral disse...

Igualzinho o que se passa lá em casa. É uma fase sim, vais ver que quando dás por ti já passou. As melhoras.

Patricia disse...

Não te esqueças que eles sabem e percebem mais do que julgamos e, antes que tomemos consciência disso, começam já a "esticar a corda" para tentarem perceber até onde conseguem chegar.

Claro que quando estão adoentados, nós (os pais) mostramo-nos mais "disponíveis" e eles aproveitam-se disso para esticar mais um bocadinho.

E esse esticar de corda parece que dura dura dura dura ;o)

Um beijinho de melhoras e muita muita paciência.

Luísa disse...

Vinha dizer que é apenas uma fase, que o meu filho com a idade do M. passou exactamente por isso, mas várias pessoas já te disseram o mesmo. Pelo menos fica o meu primeiro comentário aqui.
O meu M. era tal como o teu que adormecia sozinho na sua caminha e que quando passou esta fase, voltou ao que era.

Beijinhos

cmc disse...

Há um ano que passo sempre por este vosso blog. Nessa altura estavam vocês grávidas e eu à procura da minha estrelinha. Nunca comentei por achar um pouco invasivo, mas hoje apeteceu-me! Aqui vai disto! :) Aproveito para deixar um beijinho e, se quiserem, passem no meu cantinho.

Sofia e Beatriz disse...

A minha está na mesma fase :P
Se saio, por um segundinho que seja, berra e vem a trás de mim, se não me encontra logo.... ui... o berreiro aumenta de volume:/

Enfim... ela vai acabar por se habituar, e perceber que eu volto.

Beijinhos Nossos

Anónimo disse...

Por mim,igual,passou pela mesma fase exactamente na mesma altura,acaba por passar mas custa enquanto não passa:)é mesmo assim...cheguei a ficar quase uma hora no quarto dele até ele adormecer e levantava-me várias vezes durante a noite quando ele percebia que eu não estava ali,depois passou,de um momento para o outro,quase nem dei conta!

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

habituam-se, depende do que fores fazer. na cozinha sempre os tive comigo na cadeira de refeição.

mas para outras coisas, é repetir sempre a mesma ideia, a de que voltas, que não desapareces, continuares a falar pela casa, quando voltas a aparecer fazer uma brincadeira, aparecer com um objecto querido, etc.

é normal. aconselho a não o deixar sempre no mesmo sítio, para que se habitue a ficar sozinho em diferentes sítios da casa, desde que seguros, claro.