Ontem, ao ler a reportagem que a VISÃO escreveu acerca da mulher que raptou uma bebé no Hospital de Penafiel, fiquei chocada com a forma como a situação foi abordada.A mulher raptora (Alice) é claramente desculpada e a sua imagem lavada nesta reportagem ao passo que, a família da bebé é de tal forma enxovalhada que o leitor menos atento se perguntará quem cometeu o crime aqui.
O texto vem cravejado de pequenas pérolas como (citando de memória) "a pequena Andreia vai passar de uma casa limpa onde nada lhe faltou para uma casa de pedra, enegrecida pelo fumo da lareira".E continuando, apelidam a família de "pouco cooperante", razão pela qual dois dos filhos do casal estão institucionalizados.Referem que a mulher raptora fez o que fez "por amor (...) para salvar a relação".
Mas está tudo doido?O que Alice fez foi uma enormidade, um crime de um egoísmo sem limites e de uma premeditação assustadora, não obstante o facto de não ter tratado mal a bebé enquanto esta esteve à sua guarda.Se os pais da bebé fossem de outro extracto social, será que os jornalistas iriam abordar o tema da mesma forma ou a raptora seria "linchada" em praça pública?Não é pelo facto dos pais da bebé serem pessoas modestas e terem dois filhos numa instituição que tal desculpa a acção da raptora. O que eles precisam sim é de ser ressarcidos do mal que passaram e de ser ajudados a criar o melhor possível a bebé, seja numa casa de pedra seja noutra qualquer.
Obras no telhado
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Em breve deverá começar a obra de substituição do telhado no nosso prédio.
Não só somos os inquilinos do último andar com também calhou sermos os
administr...
Há 4 meses
6 comentários:
Olá primeiro quero desejar muitas felicidades a ti e ao teu bébé e depois quero dizer que estou 100% de acordo contigo no caso da menina raptada.
Beijos
Cláudia
Inteiramente de acordo. Como é que há jornalismo deste é que eu gostava de saber. Que tristeza!
aproveitam-se de uma família humilde
Errado concerteza o que a raptora fez, mas há um certo factor de estranheza e de sentimentos ambíguos que toda a história desperta...
Desculpem-me a minha honestidade, mas humildade não é sinónimo de miséria- na minha opinião são duas coisas distintas, e que a família da menina é miserável, disso não há dúvida, o que dá pena.
Mas sinceramente tão certo como o que a raptora fez estar errado, é de que a criança iria ter uma melhor vida na família da raptora....ou então (como exemplo) nenhum de nós seria a favor da adopção, simplesmente porque a suposta "melhor familía" é a biológica.
Mais uma vez me repito, não estou a favor do dito artigo, e absolutamente contra o rapto!
Tive a mesma reacção!
Olá Sara, continuo aqui o off topic :)
Os requerimentos para licença de maternidade são pedidos em qualquer serviço de segurança social.
Eu aconselho ires tu, ou outra pessoa, à segurança social no areeiro (fica na rua que segue do areeiro para as olaias).
Tem um balcão logo à entrada só para dar os requerimentos, a última vez que lá fui aproveitei logo para trazer vários de licença de maternidade e de paternidade.
Também podes pedir numa loja do cidadão, mas obrigam-te a esperar só para pedir um papelinho...
O requerimento de licença de maternidade serve para a dita licença de maternidade após o parto, quer antes do parto por risco clínico. O requerimento de licença de paternidade serve não só para a licença de paternidade como para a licença de 5 dias úteis e a licença parental.
Depois deves preencher o requerimento e levá-lo à tua entidade patronal para que a assinem e comprovem que não te pagaram salário durante aquele período.
Depois disto levas então o requerimento à segurança social. Muito importante juntar uma declaração do médico que diga tratar-se de uma gravidez de risco e a data prevista para o parto.
Depois juntas também os CIT (certificados da baixa).
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