segunda-feira, 12 de outubro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Pequenas pérolas aos dois anos e meio
"Olha mamã, não há lua. A mamã tem que ir comprar".
"A mamã ?"- pergunta ele ao pai.
"Está na cozinha" - responde o pai.
"As mulheres são na cozinha".- diz ele.
Enquanto fazemos puzzles (ele chama "joguinhos" aos puzzles):
- "A mamã está a fazer joguinhos. A mamã faz companhia ao Manel."
Como se pode ver, já não está afónico. E ainda bem :)
sábado, 11 de julho de 2009
E aos dois anos e dois meses
tirei as grades da cama do Manel. Será que me vou arrepender amargamente?
Por via das dúvidas a grade ficou à mão de semear.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Os 2 anos chegaram
E desde há uma semana para cá tem sido uma fita para ir para a escola. Desde que saímos de casa que vai o tempo todo a chorar e a dizer:
- Não quero escola!!!! Não quero Ana (a educadora).
Chegamos lá e o berreiro continua:
- Ao colo da mamã!!!!
Fico desfeita porque o deixo a chorar. Hoje lá se conseguiu distraír à janela a ver o cão e quando cheguei à rua já não chorava. Passa o dia bem, mas sempre muito agarrado à chucha e ao boneco.
Da escola dizem-me que as birras estão a começar. Ele que não era nada assim, basta contrariá-lo para começar a gritaria e o bater o pé.
Espero que seja uma fase temporária.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Uma semana sem o ver
terça-feira, 5 de maio de 2009
A consulta dos dois anos
terça-feira, 21 de abril de 2009
Quase com dois anos
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Pequenas lições
Introdução à culinária exótica
Olhando para dentro do forno, com um ar muito curioso, aponta.
- O que é que está lá dentro, Manel?
- O Cão!!!
(já tentei explicar-lhe que cá em casa não comemos animais domésticos, mas pelos vistos foi em vão).
Introdução à anatomia
- O que é? (apontando para a pilinha)
- A PIPILA!!!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Diálogos no banho
Eu - Já lavámos as mãos, os pés, as pernas... O que é que falta lavar?
Ele - O "gabo".
Eu - E mais?
Ele - A boca.
Ainda não sabe dizer os "r" por isso, rabo é "gabo" e rei é "gay".
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Já sabe pegar muito bem no lápis
: ' )
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Dias melhores
A foto não é recente, porque desde sexta-feira que estamos de "molho" em casa. Ouvidos e brônquios desta vez, mais antibiótico e aerossóis. Hoje já não teve febre e já começa a comer melhor.
Como nem tudo é mau (o tempo, as doenças) este post serve para dizer que o M. está cada vez mais esperto. Claro, é o que dizem todas as mães. Mas está mesmo e por isso vale a pena dizê-lo aqui, porque para mim este blog é um registo da sua evolução.
Pode até ser coincidência, mas desde que começámos a contar-lhe uma história ao deitar, que a linguagem dele avançou muito. Enquanto eu lhe leio histórias infantis (por falar nisso tenho de renovar o stock de livros), o pai conta-lhe sobre a conquista do Algarve e as grandes batalhas da história mundial, onde não faltam estropiados e canhões, muito adequado portanto. O que é certo é que ele adormece.
Já sabe dizer pelo menos a 1ª sílaba de muitos animais, já completa as canções que lhe vou cantando e diz na perfeição palavras como chão, tecto, batata e não tão na perfeição história, legos e azul.
Quando lhe pego ao colo faz-me festinhas no cabelo e depois de lhe dar banho, enquanto lhe ponho o creme pelo corpo, ele põe-me creme na cara.
São estes pequenos rituais que me enchem os dias, mesmos estes feios, cinzentos e em que estou em casa.
Foi um post lamechas? Foi e soube-me muito bem.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Para variar...um post mais sério
Quem lê as minhas modestas contribuições neste blog já deve ter percebido que sou adepta da rotina do bebé. Desde que o M. nasceu que come em intervalos certos, dorme sestas, dorme no seu quarto desde os 5 meses. Sempre fizemos um esforço para que estas rotinas não fossem alteradas, sob pena de baralhar os ritmos dele e claro, os nossos. É evidente que quando vamos jantar a casa dos avós do M., festas, Natais e semelhantes não somos inflexíveis. Sobretudo agora que ele já está maiorzinho, se não lhe apetecer lanchar às 16.00, lancha quando tiver fome, se for passear a algum lado à tarde, não dorme sesta.
Tudo isto é muito bonito, é seguido à risca e tem funcionado. Só que de há 3 semanas para cá, o M. acorda por volta das 4 da manhã a chorar e só acalma (instantaneamente diga-se) quando vem para a nossa cama, onde fica a dormir até de manhã. Já pensámos que seria frio (apesar do quarto estar aquecido), fome, pesadelos....
Outro factor que se alterou é que recentemente (há 2 ou 3 dias) já não se deixa adormecer ao som do Camané na cadeira onde jantou. Esta era uma rotina muito nossa: eu chego a casa, brincamos, às sete horas toma banho, às sete e meia janta e no final diz-me:"Dudu e xuxa". Eu dou-lhe o dudu (um bonequinho de quem é inseparável desde que nasceu) e a xuxa, ponho o Camané a cantar na aparelhagem e poucos minutos mais tarde ele adormece. Por volta das oito deito-o na cama dele. À meia-noite biberon e soninho até de manhã.
Pois bem, ao fim de alguns dias sem que ele quisesse adormecer na cadeira (apesar de estar bebâdo de sono) decidimos hoje aplicar o método Estivill, que basicamente, consiste em deixar o bebé no quarto, a adormecer sozinho, indo lá confortá-lo de tempos a tempos.
Foram 20 minutos de pura agonia. Chorou todo o tempo, não se acalmou quando lá fomos e como já estávamos a ficar perturbados com tudo isto, deitámo-lo na nossa cama. Adormeceu passado dois minutos.
Tudo isto para vos perguntar: agora que os vossos filhos também cresceram, estão com sonos normais? Como é a vossa rotina do deitar (se é que têm uma)? Será que isto é só uma fase passageira?
O que me preocupa é que a sensação que tenho é que ele quer ganhar terreno e ficar ao pé de nós o máximo de tempo possível, o que é natural e compreensível mas não é o mais adequado, porque o M. é daqueles bebés que se não dormir um certo nº de horas, no dia a seguir está com um feitio muito difícil.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Na semana passada
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Birras
Não sei se tem a ver com o crescimento dos dentes, do cabelo, das unhas, não sei. Sei que o M. anda com um feitio particularmente díficil esta fase. É birra para mudar fralda, birra para comer, birra para dormir. O facto de estar constipado e com tosse também não ajuda.
Tirando essa rabujice, anda bem e chegou à fase do "meu". Diz "méu" e bate no peito como um gorila. ahahhahahaha!
No outro dia tocaram à campaínha e ele disse um muito bem pronunciado "Quem é", mas foi essa vez só.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Update
Fomos na sexta-feira à consulta dos dois meses do Camarão (na verdade, dos dois meses quase três).
Está tudo bem com o rapaz. Já mede 64,5 cm e recuperou muito bem o peso, estando com 7,100 kg. De resto, tudo muito tranquilo e sem preocupações, especialmente para a mãe, agora que o Camarão já dorme, à noite, 8 horas seguidas. E claro, está cada vez mais querido e comunicativo :)
Na próxima consulta, no final do mês de Dezembro, já vamos receber "instruções" sobre as papas e as sopas.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Deixem-nos crescer
Em conversa com a Tatas hoje de manhã, comentávamos o excesso de estímulos a que por vezes os bebés são sujeitos. Já não basta a televisão, a publicidade e tudo o que cada vez mais os mete dentro de casa, os próprios pais muitas vezes exageram no que querem que eles aprendam, saibam e consigam.
Neste mundo dos babyblogs, é supreendente ver a evolução da gravidez, do modo como o bebé é investido pelos pais, de como encaram o seu nascimento, da absoluta ditadura da amamentação (já se falou demasiado sobre isto por aqui e por outros lados) e das aquisições que os bebés vão fazendo.
Primeiro é porque demora a sentar-se, depois é porque não lhe nascem dentes ou não diz mamã ou não come nada de jeito, todas estas informações vão sendo dadas, em jeito de desabafo ou de um (nem sempre assumido) orgulho.
Para quem é mãe ou pai pela 1ª vez, é inevitável a comparação que fazemos porque o outro já tem 55 cm e o nosso só tem 50 ou porque da outra já não bolsa e o nosso enche fraldas com cheiro a azedo.
Na etapa seguinte, há uma preocupação que me invade: o que dantes era mais ou menos biológico (os dentes, o sentar-se etc) passa a ser iminentemente social e (pensam os pais) sobretudo da estimulação que fazem às crianças. E é aqui que a coisa se dá a exageros: jogos didácticos, competências pedagógicas, actividades que estimulem o sensorial e o motor, enfim, toda a uma panóplia de coisas que sim senhor, devem ser usadas, mas com calma e sobretudo, respeitando o tempo que a criança precisa.
O M. por exemplo, quando vem da escola, precisa de estar um pouco sozinho a descontraír, de preferência sem barulho, a fazer legos ou a fazer parvoíces, de preferência sem eu o estar a importunar a perguntar onde está o nariz, o pé e a boca. Ele é que define o seu tempo e o seu espaço e se solicitar a minha presença eu estou lá ao pé para o que for preciso.
Nestas idades os miudos aprendem de qualquer maneira, seja a meter alguidares uns dentro dos outros seja com jogos caríssimos da Imaginarium.
Fundamentalmente, o que eles precisam é de saber autonomizar-se, brincar sozinhos, agarrar em livrinhos coloridos e fazer-nos perguntas sobre isso ou então, se lhes apetecer, dar uns chutos numa bola ou fazer corridas no quarto.
Tudo isto para dizer que às vezes fico um bocado chocada com mães que escrevem nos seus blogs que o filho ainda não consegue fazer torres de cubos, ou construções de legos ou ainda não diz nada de jeito. Pior ainda quando desabafam com enorme frustração, como se o filho afinal não correspondesse às suas expectativas. É natural. Com uma mãe sempre em cima dele, ele não arranjará tempo nem espaço e muito menos vontade para o fazer.
domingo, 12 de outubro de 2008
Pantufas
A vizinha de baixo por vezes queixava-se, gritando para que eu ouvisse que os passos do M. a incomodavam.
Optámos por estas pantufas da Serra da Estrela, bem quentinhas e silenciosas.
Quase a fazer 18 meses, dança por tudo e por nada, basta tocar um telemóvel ou cantarolar-lhe uma música. Leite é "tutu" e iogurte é "tu", caixa é "cá" e por isso continua nos monossílabos.
Entende tudo o que lhe dizemos (embora não obedeça) mas falar continua a ser um exercício complicado. Não faz mal, à sua maneira, lá se vai fazendo entender.
Estes dias chuvosos são passados em casa, de roda das tampinhas, molas da roupa e muita música porque tenho em casa um bailarino em potência.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Fez dói-dói foi bebé?
Foi. Com quase 17 meses partiu a cabeça. Nada de grave, não levou pontos, mas foi o suficiente para eu saber que não sabia nada sobre primeiros socorros, valeu-me a minha irmã, mãe de dois e educadora de infância, um verdadeiro Dr. House dos pequeninos. Serviu também para eu perceber que entrar em pânico não é a melhor solução e que perante o sangue a jorrar-lhe da testa, não devo chorar como uma madalena, mas sim acalmá-lo.
Depois de bater contra a esquina de uma mesa, foi este o resultado. Passado 10 minutos já estava eléctrico outra vez, a rir-se e a dançar, sempre na iminência de bater lá outra vez.
Queria estar enganada, mas acho que esta vai ser a primeira de muitas.
terça-feira, 29 de julho de 2008
15 meses de M.
Anda, corre (ainda desajeitadamente), faz birras de meia-noite quando é contrariado. Dança ao som de música de carrinhos de choque, não come tão bem como dantes, nem dorme tão bem como dantes.
Já corre para nós para dar um abracinho muito babado.
Não diz quase nada que se perceba, mas fala muito com a entoação correcta. Pede as coisas num tom reivindicativo e zanga-se arqueando as sobrancelhas.
Os brinquedos favoritos continuam a ser as coisas mais simples como tampinhas, molas ou peças de puzzles. Gosta de uma mini bola de rugby. Não o ponho a fazer torres de copinhos nem nada do que é suposto fazer nesta idade. Se ele quiser fazer, faz. Optamos por uma brincadeira mais livre, que se traduz num caos ao final do dia. Há muitas gargalhadas e enquanto assim for, sei que anda divertido.
Fora de casa gosta do jardim dos patinhos, não por causa dos patinhos mas por causa do lago, para onde inevitavelmente se quer atirar.
A última mania é pedir ao pai que lhe mostre os aviões que passam na janela.
Estamos prestes a ir para férias. Sei que não vou descansar nada porque ele anda muito exigente, mas sabe-me muito bem esta brincadeira constante. Não sou de declarações públicas de amor, mas ando absolutamente encantada com ele.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Leituras de verão
Depois de uma semana passada entre a praia e o campo, noto grande diferença no M. sobretudo no que respeita às tentativas de andar sem se agarrar a nada.
Adorou a praia, comeu areia e gatinhou para as ondas sem medo nenhum. Chegava lá e punha-se aos saltinhos na cadeira porque percebia para onde ia.
À noite descobriu a lua a quem saudava com insistentes adeus e enquanto dizia a sua nova palavra "Luz"! Assim mesmo, neste tom de exclamação. Candeeiros, lâmpadas e sucedâneos, todos eles são luz!
Antes de irmos de férias, fomos ao novo pediatra do qual gostei bastante. Observou-lhe os ouvidos que, mesmo depois do antibiótico ainda estavam inflamados.
Agora novas férias só em Agosto, com grande pena minha porque é um mês chato para ir de férias, sobretudo indo para o Algarve, mas dado que o infantário fecha todo o mês, não temos grandes hipóteses.