Tenho estado ausente do blog. Esta ausência deve-se a uma (já mais calma) fase de doença do M. que começou com umas análises ao sangue para avaliar o crescimento dele nas quais se detectaram valores alarmantes (segundo o pediatra dele), não relacionados com o crescimento mas sim com o sangue. Só se queria apurar se ele era baixinho e no instante a seguir está a ser seguido no hospital de dia (de Santa Maria) na especialidade de Hematologia Pediátrica. As 1ªs análises que fez, as tais para ver se era baixinho deram valores de plaquetas muito baixos, o que poderia indiciar doenças terríveis (leucemia, hemofilia, e outras que tais). No entanto, ele não tinha qualquer outro sintoma, pelo que, de há quase 2 meses a esta data tem sido picado 1 vez por semana para recolha de hemograma e controlo das plaquetas.
O que pode causar isto? Ainda não se sabe, mas ao que tudo indica, terá sido uma infecção viral (deu positivo o citomegalovirus) que atacou a medula, baixando as plaquetas a níveis que, apesar de não suscitarem preocupação em relação a hemorragias, são preocupantes porque são muito baixos. Agora só será picado novamente em Agosto, porque entretanto as plaquetas têm estado a subir o que é sinal que o organismo dele está a recuperar.
O que é curioso e animador é que em nenhum momento ele apresentou qualquer alteração: continua a comer bem, a dormir e a brincar e isto só se descobriu por mero acaso.
Também se descobriu que o M. tem um nível bastante baixo de depósitos de ferro, o que poderá explicar alguma irritabilidade, infecções recorrentes e outro tipo de sintomas e por isso mesmo está a tomar um suplemento de ferro.
Pensei bastante antes de colocar este post, porque não quero ser alarmista, sobretudo agora que já estou mais descansada depois de ouvir várias opiniões. No entanto, depois de várias pesquisas que fiz e particularmente em relação à carência de ferro, cheguei à conclusão que são vários médicos a sugerir que por volta dos 2 anos de idade as crianças devem fazer um hemograma, porque a carência de ferro pode trazer sequelas graves se não for tratada.
Tirando esta situação que nos arrasta em preocupação constante (como digo, já mais amainada) temos tido birras e mais birras, excesso de mimo, uma urgente necessidade de ter um irmão e sobretudo férias: férias daquelas em que não se pensa em nada, em que não há horários, apenas boa vida e gargalhadas. Ele já começa a acusar algum cansaço da rotina da escola e tem feito "fita" para ir para lá. Está quase. Em Agosto lá vamos nós e 8 milhões de portugueses.
Obras no telhado
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Em breve deverá começar a obra de substituição do telhado no nosso prédio.
Não só somos os inquilinos do último andar com também calhou sermos os
administr...
Há 3 meses
8 comentários:
O Manel é forte e Deus é grande!
Beijinhos para ele.
Beijinho grande para vocês todos, Sara. Aflição com filhos é a coisa pior do mundo, como descobri.
Ainda bem que está tudo a correr bem e que venha daí um mano para o M.
junto os dois post das mamãs DEVA e MELISSINHA...realmente mais palavras para que!
sabes que estarei qui sempre para te ler...
jinhosssss muitos
:* força, andamos aqui em angustia ha meses com caroços no pescoço...
Em agosto também fazemos parte dos 8 milhões.
Venha então daí o irmão para o puto!:D
webjinhos
Muita força e que tudo corra bem!
Aflição com os filhos é algo que nos ultrapassa mesmo, mas vai correr tudo bem e nas próximas análises os valores já vão estar bem melhor
Muita força
Beijinhos
Não há-de ser nada de mais grave, acreditar, sempre!
Que tudo corra bem convosco e usufruam das vossas férias, bem merecidas por sinal.
Um beijo
Sara,
É a primeira vez que comento mas já sigo há algum tempo o blog. No entanto, o que descreve do M. fez-me lembrar o que passei com o meu filho que é doente celíaco. Baixo crescimento ponderal, birras e irritabilidade, baixos níveis de ferritina podem ser sintomas dessa doença. Existem outros mas nem todos se manifestam; o meu filho, ao contrário do seu, tinha plaquetas a mais. Enfim, queria apenas deixar-lhe esta hipotese, se é que já não a eliminaram. Às vezes os pediatras pensam logo em coisas muito complicadas, quando pode ser algo "quase inofensivo".
As melhoras!
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