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terça-feira, 14 de julho de 2009

Os babyblogs

Nem sempre os babyblogs são honestos. Basta percorrer uma lista de 10 ou 20 para pensarmos : "meu deus, eu sou uma péssima mãe".
Isto porque as pessoas têm tendência (e é uma opção legítima) para escrever apenas as coisas boas de ter um filho. As politicamente correctas dir-me-ão :"São tudo coisas boas. Há é umas menos boas". Treta. É mentira. Há alturas em que as coisas correm mesmo mal. Em que os miúdos nos hostilizam. Em que dizem que não querem a mãe querem é o pai. Em que para qualquer acção há gritaria e birra. Em que mudar uma fralda, dar a comida, dar banho ou vestir são tarefas unicamente possíveis para um monge budista. É muito muito desgastante.
Por isso é que me custa não encontrar muitos blogs a falar disto, destas fases, em que nos sentimos perfeitamente impotentes e incapazes como mães. E quando digo "blogs a falar disto" não é aquele género de discurso típico "ai o meu filho tem uma personalidade muito marcada" ou "o meu pestinha cuspiu-me para cima, que adorável". Não. Falo do ponto de vista do pai ou da mãe.
A pressão é muito grande. A pressão dos outros sobre nós. Sobre a maneira como educamos, como brincamos, como conduzimos os nossos filhos. Só depois de os termos é que sabemos. E não é quando têm 5 ou 6 meses. Não. Esta é até agora a fase mais complicada do meu filho. Estamos todos a passar pelo mesmo ? Provavelmente estamos, mas poucos são os que o admitem. Admitir que todas as teorias que tínhamos sobre "como lidar com birras" vão por água abaixo. Admitir que afinal, de vez em quando vamos deixá-lo dormir na nossa cama, porque temos de dormir e estamos exaustos.
Ter um filho é óptimo. É o melhor que há. Mas tem momentos lixados, em que nos deparamos com a nossa total incompetência e isso mexe mais fundo do que se imagina.

33 comentários:

Laidita disse...

Tens toda a razão. É muito bonito, mas também tem alturas muito feias, em que não conseguimos lidar com as situações, em que tb estamos com a birra e não queremos aturar birras, em que temos de nos anular por causa dos filhos, em que sentimos que não somos capazes, que estamos a fazer um mau trabalho, enfim... E só quem tem filhos é que sabe que é assim, não me venham com teorias. Há alturas em que todos sentimos que estamos a falhar ou que algo não está bem. E acaba por ser mais dificil quando só há um pai (ou mãe neste caso), porque cai tudo em cima de um só - o bom e o mau.

Mar disse...

Sara, não há mãe que não te entenda.

Eu falo dessas coisas, às vezes. Do lado negro da maternidade, do desespero, do cansaço, da impotência. E, sinceramente, na "minha" baby-blogoesfera há várias mães que o fazem. Se calhar andas a ler as páginas erradas.

Um beijo grande e força, que as birras são como as ondas, vão e vêm, e nós vamos aprendendo a navegar nelas.

Mafalda disse...

bravo! eu penso exactamente o mesmo!

Anónimo disse...

Entendo bem o que dizes e acredito que todas temos maus momentos. Mas olha, eles podem fazer trinta por uma linha e nós até podemos pensar em fazer um post sobre o quão temos a cabeça feita em água. Mas entre pensarmos e chegarmos realmente à frente do PC, já eles nos deram um miminho ou um sorriso que nos fizeram perdoar e esquecer a birra e a comida espalhada pelo chão fora! Estarei errada? Eles são mesmo o melhor da nossa vida e quanto a isso ão há volta a dar! ;)

Os Nossos Dias... disse...

Sem dúvida...já fui "criticada" várias vezes por dizer aquilo que penso para o bem e para o mal...o Blog é meu, escrevo o que me apetece, quem não gosta não lê...

Bjos

by Deva disse...

O meu filho tem birras horrorosas desde que nasceu. Até o pediatra costuma lembrar-nos à saída do consultório, com: calhou-lhes na rifa um bebé Difícil!
Se eu fosse fazer um post sobre o meu filho hoje escreveria que berrou desde as 2:30 da manhã até às 5 horas sem parar. Porquê? Birra! Porque não queria chucha, nem tapar-se, nem comer, nem colo, nem cama dos pais, nem NADA!
Enfim...
É verdade sim que há quem esconda as realidades a sete chaves!

Pedro disse...

Eu *adoro* ouvir futuros pais dizer "o meu não vai fazer birras, porque eu faço assim e assado e fica resolvido".

Também adoro os pais e mães que só têm príncipes e princesas perfeitos.

E dá-me um gozo danado ouvir um pai dizer "o meu nunca faz birras" e depois apanhar a mãe sozinha e ouvir a verdade.

Felizmente, de vez em quando lá se encontra uma pessoa mais ligada à realidade :-)

Anónimo disse...

Ao ler este post parece que leste o post que escrevi hoje a falar de como a pressão nos faz ser pessimas mães, ou mehlr me fez ser má mãe :(
Não há mães nem crianças perfeitas embora como dizes alguns blogs parecem quere mostrar que existem.
beijocas
marta
avidacontigo.blogs.sapo.pt

Mamã Pirata disse...

Concordo ctg!!!
À dias falava com uma amiga ao telm ,dizia.lhe as birras que o meu filho faz e tenho cm resposta.
-os meus filhos nunca fizeram uma birra.
-pois eles já têm 20 anos ,já te esqueceste(respondi).
Acho que todos fazem ,uns mais que outros tb depende mto de como os Pais lidam cm a situação ,eu já disse "lá no meu blog" que o meu filho fica mtas vxs no chão a fazer birra .
Pq vamos andar aqui a dizer "o meu é melhor que o teu" são todos iguais...n se iludam.

Li agora o post do hemograma espero que esteja tudo bem e estejas refeita do susto.

bjs gds.

Márcia disse...

Olá Sara,

Concordo plenamente contigo, a pressão social é muito grande e o que normalmente observo é as pessoas a responderem à desejabilidade social. Ou então, pura e simplesmente o seu filho/a é melhor que os dos outros todos, o geniozinho, o principezinho, enfim...O que até acho mais preocupante, porque é uma incapacidade completa de olhar para a cirança real que lhes está à frente, enfim...

Eu tento no blog da minha criança escrever o bom e o mau, até porque tenho amigas que seguem que ainda não tiveram crianças e acho fundamental passar uma imagem realista da vida com crianças.

Caso estejas interessada em seguir posso disponibilizar convite.

Beijos grandes,
Márcia

Anónimo disse...

[ há dias que me apetece ter um botão, carregar e desaparecer... ]

Supertatas disse...

anseio pelo dia em que nos iremos rir destas birras!!
o mini-me é regra geral cooperante e mais ou menos respeitador, mas na escola aprendeu requintes de malvadez e qd não está a 100% de saúde então... preciso meditar!

gralha disse...

A verdade é que há mesmo crianças mais fáceis do que outras e não é só devido à postura dos pais. E há fases - e saber esperar, como monge budista, por uma fase melhor.
Em qualquer dos casos, qualquer mãe/pai precisa de uns diazinhos de descanso de vez em quando.

Barriguita disse...

se ser mãe fosse fácil, eu não teria um blog... acho eu! há dias em que desespero, em que me aptece fugir e regressar quando ele estiver mais calmo... foram quase dois anos de noites mal dormidas, de doenças e afins, por isso tive de andar a Prozac e perdi a calma muitas vezes... sou pior mãe por isso? porque me zango, porque lhe ralho, porque às vezes apetece-me tirar-lhe a "bateria"?
Mas concordo com o que dizes. muitas vezes leio e penso que os filhos das outras devem ser de uma especia diferente do meu!

Xana disse...

Ao ler este post não pude deixar de acenar vezes sem conta com a minha cabeça,tão verdade o que escreves.Eu sou mãe solteira de duas crianças ambas de duas relações falhadas,e confesso tantas vezes tive vontade de desistir tive momentos em que me passei e gritei com eles descontrolei-me e quis-me demitir do cargo de mãe,tantas foram as vezes em que tive medo em que falhei em que não consegui ser aquela mãe perfeita.No entanto acho que sempre dei aquilo que precisavam amor carinho dedicação,com as palmaditas,com os beijos com os ralhetes,com os carinhos,com os gritos,com as frases ditas bem baixinho e as cantigas...
Porque ser mãe tb é ser imperfeitamente perfeita.;) Um beijinho e belissímo post....

Luísa disse...

Depois de ler o post fui ler o meu blogue. Confesso que escrevo mais vezes sobre as coisas boas que as más. Mas procurando bem, tenho uma série de posts a queixar-me das birras e das safadezas do pequenote. Não escondo que sempre que é preciso salta uma palmada (ou um par delas...) Mas pensando bem muitos dos babyblogs registam as coisas boas porque não é isso que queremos recordar para sempre? Os míudos fazem birras, portam-se mal, dão-nos cabo da paciência, mas daqui a 20 anos como a tua amiga já não nos vamos lembrar...

Bjs

pekala disse...

bem,eu falo por mim...raro é o post em que digo bem do meu puto:)e sim,esta fase dos 2/3 anos é mesmo muito má...e pelo que me dizem algumas amigas vai piorando porque eles também ficam mais sofisticados...ai ai

Sónia e MI disse...

Acho que todas nós te entendemos, até porque num momento ou noutra já tivemos de certa forma tendência a desdramatizar algumas situações. Confesso que as fases mais difíceis do crescimento da Mi, foram os dos 5 aos 7 meses e do ano e meio aos dois anos. Sobretudo pelo facto de dormir mesmo MUITO mal ou trocar os sonos... Sózinha com ela e a trabalhar , a dormir por vezes 3 horas por noite,foi mto desgastante...pensei sériamente em me despedir e ficar com ela por achar que mais cedo ou mais tarde entraria em esgotamento.

Ser mãe não é fácil, mas há tendência,sim, para apenas escrevermos aquilo que queremos lembrar,aquilo que é esperado pela sociedade ler de uma mãe.
Muito haveria da psicologia Social para falar neste post.

beijinhos!

Gaivota disse...

Não devemos andar a ler os mesmo baby blogs. De certeza.

Quanto ao resto do post, pois é, eles fazem birras, terríveis, por vezes, e as teorias vão todas por água abaixo num instante. Também é verdade que há crianças bem mais calmas que o meu filho, mas de uma maneira geral leio e oiço as mesmas queixas por todo o lado.

Quando o meu faz birras muito, muito más, as minhas vontade variam. Às vezes dá-me vontade de gritar, outras apetece-me ignorá-lo, noutras lá tento explicar-lhe as minhas razões, outras só quero rir que nem uma perdida.

Eles estão mesmo na fase de fazer birras. Mal será se com 20 anos ainda as fizerem. Não nos levarmos tão a sério. Saber recomeçar. Perdoar quando nos passamos e perdemos a cabeça.

Afinal, educar é uma seca, e sim, tem momentos de grande desespero e cansaço. Só quem não é mãe ou pai imagina o contrário. Mas que também nos dão coisas muito boas, também é muito verdade e também há que falar dessas coisas sem complexos, na boa. Eu até acho exactamente o oposto, que em muitos blogs que leio surgiu a onda de falar constatemente mal das criancinhas e eu adoro o meu filho, com birras e dias difíceis e tudo e gosto de escrevê-lo e dizê-lo quando me apetece.

Sentes-te pressionada? Se calhar a maior pressão vem de ti mesma, ou então estás rodeada de gente muito competitiva. Fazes o melhor que sabes e consegues, não é verdade? Então não ligues a quem fala por despeito ou inveja ou a quem, simplesmente, não sabe do que está a falar.

Alexandre disse...

Como é que eram mesmo, as dez maneiras de se saber se estamos preparados para a paternidade?


1. Vestir crianças não é tão fácil como parece. Primeiro compre um polvo vivo e um saco de rede. Tente enfiar o polvo no saco sem deixar nenhum braço de fora.

2. Esqueça os carros desportivos e compre um Volvo. E não pense que o pode deixar à porta, impecável e a brilhar. Os carros de família não são assim. Compre um gelado e guarde-o no compartimento das luvas. Enfie uma moeda no leitor de dvd's, desfaça um pacote de bolachas e atire-as para os bancos traseiros.

3. Prepare-se para sair. Espere à porta do quarto de banho durante meia hora. Saia para a rua. Volte a entrar. Saia. Entre de novo. Volte a sair e ande um bocado em frente de casa. Entre. Saia. Caminhe devagar ao longo da estrada durante cinco minutos. Detenha-se para examinar minuciosamente todas as beatas, pastilhas elásticas, lenços sujos e insectos mortos que encontre pelo caminho. Está pronto a levar uma criança a passear.

4. Para antever como serão as noites, ande às voltas pela sala entre as 5 da tarde e as 10 da noite, com um saco molhado com cerca de 6 Kg de peso. Às 10, pouse o saco, meta o despertador para a meia-noite e vá-se deitar. Levante-se á meia-noite e ande às voltas na sala de estar com o saco ao colo até à uma da manhã. Ponha o despertador para as 3. Como não consegue voltar a adormecer levante-se ás 2 e tome uma bebida quente. Volte para a cama às 2:45. Levante-se quando o despertador tocar às 3. Ponha o despertador para as 5. Levante-se. Prepare o pequeno almoço. Repita durante 5 anos sempre de cara alegre.

5. Antes de se decidir por fim a ter filhos, descubra um casal que já os tenha e censure-lhes os métodos de disciplina, a falta de paciência e o facto de os deixarem fazer tudo. Sugira maneiras de melhorar os hábitos de sono e de ir ao bacio, de apurar as maneiras à mesa e o comportamento em geral. Desfrute da sua última oportunidade de acertar nas respostas para os problemas.

6. Tire o miolo a um melão e faça-lhe um orifício lateral mais ou menos do tamanho de uma bola de golfe. Suspenda do tecto com um fio e faça-o balançar. Pegue numa tigela de papa e tente encher o melão através do orifício. Continua até só ter metade da papa. Derrame o resto no regaço. Está apto a alimentar um bebé de 12 meses.

7. Vá ao supermercado e leve consigo o que mais se parece com uma criança em idade pré-escolar. O ideal é uma cabra adulta. Se está a pensar ter mais de um filho, leve mais que uma cabra. Faça as compras sem perder as cabras de vista e pague tudo o que destruírem.

8. Aprenda o nome das personagens de todos os desenhos animados - do Ruca, do Noddy, do Babar, etc. Quando der por si a cantar o "Na ilha das cores" no banho, está apto a receber o diploma de pai.

9. Repita sempre o que disse pelo menos 5 vezes.

10. Mulheres: para se preparar para a maternidade, vista um roupão e pendure um saco de feijões à frente. Deixe-o ficar assim 9 meses. No fim retire 10% dos feijões.

11. Homens: vá à farmácia local, despeje o conteúdo da sua carteira no balcão e diga ao farmacêutico que se pague. Dirija-se em seguida ao supermercado e, entre Cerelinos, Iogolinos, Blédines, Dodots, Kangoos e Blédipapas, mande o seu ordenado ser lá pago directamente.


(gosto especialmente das 3, 4, 5 e 6... ;))

Melissa disse...

Também me irrita solenemente as pessoas serem "fofinhas" até para escrever sobre os terrorismos de que os gajinhos são capazes.
As não-mães lêem essas coisas e vão totalmente ao engano para a maternidade!

(Vocês são mães e sabem que eu "obviamente" não estou arrependida, mas queria, sim, ter vindo menos iludida. Enfim.)

Alexamaral disse...

Não conheço mais nenhum babyblog para me poder pronunciar... e este sempre falou das coisas boas e más dos vossos filhos! Lá em casa tenho de tudo: ela, com 5 anos, uma princesa, bem educada, calma e serena... fitas só mesmo ao jantar; ele, com a idade dos vossos, um birrento da pior espécie, que fica sem voz de tanto berrar, que trata a santa da irmã aos gritos e pontapés. Tento não me ralar muito, porque sei que com a idade ele acalma... mas não há dúvida que nos mói a cabeça de uma forma que só visto! BJS

Laidita disse...

O Alexandre disse tudo :D

Vendas disse...

Minha querida, queres ler uma queixa/desabafo, tenho algumas ( se calhar até são muitas!) no meu blog, uma delas é bem recente, está lá desde ontem!
Nunca escondi que o meu filho é difícil e ás vezes até falo demais!

Vendas disse...

Haaa e por sorte só iniciei o blog já ele tinha 4 anos, porque se o tivesse feito desde que nasceu acho que não haveria dia em que não tivesse um desabafo em como o meu filho me f**e a cabeça todos os dias!

Ana Princesa disse...

Na minha última reunião de pais,o pai do D.(com muitas regras, falador, mas pouco disciplinado) que me perguntou se havia alguma coisa que pudessem fazer porque está a dar muito trabalho educá-lo...
Ao que eu respondi: Ninguém disse que educar uma criança era fácil. Temos que ter paciência.

Força Tatas!

**

Maria disse...

Ser Mãe não é assim tão fácil, como ás vezes por ai se diz. Imagino eu..:)

beijinho.

Tixa disse...

Pois é Sara, o teu poste diz tudo aquilo que muitas/os pensamos e guardamos para nós. Talvez por medo de sermos mal interpretados, talvz com medo de nos apontarem o dedo e nos chamarem más mães/pais!? Não sei bem a razão, mas o certo é que eu tenho um filhote +/- da idade do teu, e estes últimos tempos não têm sido fáceis: ele são birras, ele deixou de se sentar à mesa para comer, ele dorme comigo (o meu marido trabalha fora e só vem 1/2 dias a casa por semana, o que piora a situação), umas vezes porque ando tão cansada que preciso mesmo de dormir, outras porque aquele bocadinho antes dele adormecer é mesmo só nosso, e é tão bom...
Mas a verdade é que a maternidade foi a melhor coisa que me aconteceu, mas também tem sido muito desgastante.

Bjs

manue disse...

clap clap pois eu digo tanto mal de ser mãe no meu blog que não sei como não fui ainda censurada (ok às vezes também digo bem). Sinceramente concordo contigo, por todo o lado vejo blogs "fofinhos" e irrita-me muito, o que me vale é a Melissa que me percebe e escreve sobre a parte bonita mas também a parte "feia";). E sim eu também vim parar à maternidade bem iludida, gostava que me tivessem dito que era difícil e duro e esgotante, mas não, só ouvimos "ah é a melhor coisa do mundo" e pensamos que vamos ter um bebé a dormir sossegadinho na alcofa enquanto bebemos chá.
Agora uma confissão, a primeira vez que vim parar a este blog, através duma amiga em comum, deparei-me com um post desses que tu falas, que quando acabamos de ler, a nossa reacção é "wow que boa mãe, tão organizada, tão serena, e eu aqui tão desperada, sou má mãe vou ali chorar!".
Sim sim, e se não acreditas, vou já postar sobre isso :).

Unknown disse...

Tens muita razão. A maternidade não são só rosas, há também muitos espinhos que nos fazem "sangrar".
Quando leio babyblogs com tudo côr-de-rosa, pergunto-me onde estão os espinhos.Mas sei que não sou a única que me queixo e que "sangro", conheço alguns que falam da maternidade tal como ela é.

beijinhos e força

JoanaM disse...

Nós começámos o blog para partilhar soluções. Porque percebemos que quando falavamos uma com a outra sobre as situações dificeis (aquelas que ninguem parece falar), percebemos que tinhamos formas diferentes de lidar com elas e que isso podia ajudar. A ideia é que se era assim connosco as duas, seria assim com muito mais pessoas. Mas o resultado não foi exactamente o que queriamos... Mesmo assim, aqui te deixo um post em que falo dessa nossa tendência: http://domiradouro.blogspot.com/2008/10/retrocesso.html

InêsN disse...

vai ler os relatos dos primeiros meses de vida da minha sara...

(e mais não digo!)

lavandaria disse...

foi uma verdadeira surpresa a descoberta que fiz sobre a resistência de um corpo humano, nomeadamente do meu, À ausência de descanso. semanas de seguida a dormir 5 ou 6 horas intercaladas, por dentes, otites, narizes entupidos, dele; por um estado de alerta, meu, que nunca mais me deixou não acordar se lhe acontece choramingar durante o sono.
às vezes observo os adolescentes enquanto almoçam com as famílias, eles e a permanente cara-de-frete, e penso que aí sim, virá a real dureza. quando, se, deixarem de querer estar connosco. ou vestirem essa camisola durante uns anitos.
por agora tento pensar (ahaha, isto já segue por instinto, para o planeamento já não há tempo) que nos estão a pedir que os ajudemos a perceber os limites. tento que firmeza não signifique zanga nem aspereza, porque "isto" vai durar uns aninhos e era bom que fossem prazeirosos.
mas passo a vida a olhar com curiosidade para as famílias que parecem descansadas e com tempo para tudo. farto-me, aliás, de escrever sobre isso. será o segredo aind mais bem guardado que a localização do holly grail.

beijinhos

gostei muito da foto do jardim da estrela